Sessenta e sete jornalistas foram mortos em todo o mundo em 2015 no exercÃcio da profissão, de uma lista de 110 profissionais que perderam a vida em circunstâncias pouco claras, segundo balanço divulgado hoje (29) pela organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
        Ao contrário do que aconteceu em 2014, a maioria das vÃtimas neste ano era jornalista local (97%) que trabalhava fora de zonas de conflito (64%). No ano passado, a maior parte dos 66 jornalistas mortos foi assassinada em áreas de guerra.
          “É fundamental adotar um mecanismo concreto para a aplicação do direito internacional sobre a proteção dos jornalistasâ€, declarou o secretário-geral da organização, Christophe Deloire. Neste sentido, considera fundamental que as Nações Unidas designem um “representante especial†para a proteção dos jornalistas.
        Dados da RSF divulgados há duas semanas indicam ainda que neste ano 54 jornalistas foram sequestrados – alta de 34% na comparação com 2014; e 153 presos – queda de 14% na comparação com o ano anterior.