quarta-feira, 22/01/2025
Banner animado
InícioNotíciasPolíticaRenegociação da dívida de MT é aprovada pela Assembleia Legislativa

Renegociação da dívida de MT é aprovada pela Assembleia Legislativa

Banner animado

divulgação

ALMT

 

Camila Cecílio | Sefaz-MT

                  A Assembleia Legislativa aprovou na manhã da quinta-feira (14.01), em segunda votação, a Mensagem nº 01/2016, que trata da renegociação de parte da dívida de Mato Grosso com a União, atualmente em pouco mais de R$ 7 bilhões. A medida trará, até 2027, economia de R$ 3,59 bilhões aos cofres públicos. Isso porque a nova lei altera o indexador e a taxa de juros de Estados e municípios nos contratos de empréstimo firmados com base na Lei 9.496/97.

                   Antes, a correção das operações era feita com base no Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) com acréscimo de 6%. Com o Decreto Federal nº 8.616, de 29 de dezembro de 2015, o cálculo passa a ser feito a partir do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ou da Taxa Selic – o que for menor – mais 4%.

              De acordo com o secretário adjunto do Tesouro Estadual, Carlos Rocha, dos R$ 7 bilhões da dívida pública, R$ 1,9 bilhão passou por revisão. Ao todo, 27% do estoque total foi afetado pela mudança no indexador. “O reflexo imediato da aprovação dessa lei é a redução do montante da dívida e a economia representativa de cerca de R$ 50 milhões ao longo deste ano”, afirma Rocha.

                 Ressalta, ainda, que a redução de dois pontos percentuais é a maior economia que o Estado terá, já que, segundo o secretário, o indicador é só uma atualização do valor e o benefício é decorrente da redução dos juros, além da opção de escolher o melhor indexador.

A Coordenadoria de Gestão da Dívida Pública da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso utilizou dois parâmetros para verificar a economia que a mudança do indexador proporcionará aos cofres públicos. Para o montante pago, foi utilizado o valor repassado à União, de acordo com o Balanço Geral do Estado (BGE) dos anos de 2013 a 2015, e calculado com o IGP-DI atual, publicado pela Fundação Getúlio Vargas, assim como o IPCA disponibilizado pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística. 

Para os valores projetados de 2016 a 2027 foram usados os percentuais do relatório de expectativa de mercado Focus, do Banco Central.

ARTIGOS RELACIONADOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!
- Anúncio -
Banner animado

MAIS LIDAS

Comentários Recentes