quarta-feira, 22/01/2025
Banner animado
InícioNotíciasSaúdeLIBERADO O USO DA "PÍLULA DO CÂNCER" : Aprovado o Projeto...

LIBERADO O USO DA “PÍLULA DO CÂNCER” : Aprovado o Projeto de Lei que autoriza a produção e o uso

Banner animado
 Foto: iStock

                     O Projeto de Lei que autoriza a produção e o uso da “pílula do câncer”  da USP, a fosfoetanolamina sintética, para pacientes que lutam contra a doença, foi aprovado por unanimidade pelo plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 8.

                      O projeto permite que a droga seja liberada para uso mesmo antes de concluídas as pesquisas para o seu registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A fosfoetanolamina ganhou grande destaque em todo o país no final do ano passado depois que pacientes conseguiram liminares na justiça permitindo a entrega da droga, que havia sido suspensa pela justiça de São Paulo.

De acordo com os autores do projeto, a substância acabou representando uma esperança  para pessoas com câncer, por ser uma alternativa ao tratamento convencional, melhorando a qualidade de vida, ou até chegando à cura.

A proposta que passou pela câmara diz:  “pesquisadores vinculados ao Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), conseguiram desenvolver uma via de síntese laboratorial dessa substância naturalmente encontrada no corpo humano e passaram a distribuir o produto da síntese para doentes que não mais dispunham de alternativas terapêuticas eficazes contra os cânceres”.

Receita médica

O texto estabelece que pacientes diagnosticados com neoplasia maligna poderão, por livre escolha, fazer uso da fosfoetanolamina sintética, desde que um laudo médico comprove o diagnóstico e que o paciente ou seu representante legal assine um termo de consentimento e responsabilidade.

A opção pelo uso voluntário da substância não exclui o direito de acesso a outras modalidades terapêuticas.

Durante audiências públicas na Comissão de Seguridade Social e Família sobre o tema, houve relatos de que a substância se mostrou muito promissora ao apresentar “efeitos antitumorais em testes in vitro e em animais de laboratório”.

Entretanto, não existem, até o momento, estudos científicos que comprovem a eficácia e a segurança no uso dessa substância, que são necessários ao seu reconhecimento como medicamento.

Com informações da AgênciaBrasil

ARTIGOS RELACIONADOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
Falha na pontuação do usuário captcha. Por favor, entre em contato conosco!
- Anúncio -
Banner animado

MAIS LIDAS

Comentários Recentes