sexta-feira, 22/11/2024
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Pimentel/PT recebeu R$ 20 milhões de propina do Grupo CAOA

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Acrônimo: delator de Pimentel/PT, Bené, vai para a prisão domiciliar.
A delação de Benedito Rodrigues Barbosa contém 20 anexos
                  O empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, apontado pela Polícia Federal como operador do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, em esquema de corrupção e fraude eleitoral, foi solto nesta sexta-feira, 17, e está em prisão domiciliar. Bené fechou acordo de delação premiada no âmbito das investigações da operação Acrônimo, que apura recebimento de vantagens indevidas por Pimentel quando ele era Ministro da Indústria e Comércio Exterior.
                    Ele estava detido desde 15 de abril. Na prisão, ele decidiu colaborar com a Justiça e afirmou que o Grupo CAOA pagou propina de R$ 20 milhões ao governador de Minas Fernando Pimentel (PT). Os pagamentos, segundo Bené, ocorreram entre 2013 e 2014, ano em que o petista deixou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior para candidatar-se ao governo. Dos R$ 20 milhões, afirmou o delator, R$ 7 milhões foram repassados diretamente a Pimentel no exterior. O restante teria sido usado na campanha.
Bené fez delação junto ao Ministério Público Federal. São vinte anexos, cada um correspondendo a uma suposta irregularidade envolvendo não apenas Pimentel, mas também outros políticos. Um anexo é denominado ‘Evento CAOA’. Para os investigadores, o relato de Bené mostra que Pimentel teria transformado o Ministério numa ‘agência de negócios’, alterando portarias para atender pleitos de segmentos empresariais em troca de doações para sua campanha.
                      Bené e o petista já foram denunciados criminalmente, no início de maio, pela Procuradoria da República. A Pimentel, a Procuradoria atribui corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Na mesma acusação foram incluídos outros seis investigados, entre eles o ex-ministro Mauro Borges – sucessor de Pimentel – e o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono da CAOA.
                           Por meio de seu advogado, Eugênio Pacelli, o governador de Minas Fernando Pimentel rechaçou as acusações: “A defesa de Fernando Pimentel esclarece que o governador não recebeu qualquer tipo de vantagem em qualquer tempo de quem quer que seja Se existente, é falsa e absurda a acusação de pagamento no exterior. Basta um elemento para desacreditar a suposta acusação: é atribuição da Receita Federal do Brasil, vinculada ao Ministério da Fazenda, a redução ou não de alíquotas de impostos cobrados em âmbito federal. Pimentel, como se sabe, não era ministro da Fazenda.”
                      O criminalista José Roberto Batochio, que defende a CAOA, também negou enfaticamente as declarações de Bené: “Isso é um delírio, absolutamente não corresponde à verdade. Aliás, a própria conduta do cidadão delator já demonstra que isto não é verossímil. Primeiro, ele fala que recebeu R$ 2,2 milhões para fazer uma consultoria que ele diz que não existiu, que não era real, que foi fabricada de acordo com as notas fiscais que emitiu. Depois, passou a falar que eram dez milhões de reais e não mais os R$ 2,2 milhões. Agora vem falar em 20 milhões de reais.”
 
Fonte: Veja.com – de 17/06/16
Encaminhada por :  AMIDIADOINTERIOR@GMAIL.COM
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