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Camila Molina | PJC-MTÂ
         O golpe tem duas vÃtimas, a que tem o celular clonado e a outra que é lesada financeiramente. Segundo o delegado José Carlos Damian, para aplicar o golpe, o criminoso entra em contato, através do WhatsApp, com um amigo próximo ou um parente da vÃtima que teve o celular clonado, perguntando se a pessoa tem acesso ao banco via computador ou celular.
         Diante da resposta afirmativa, o golpista pede ao amigo faça uma transferência de urgência, com a promessa de devolver o dinheiro em espécie. Ele passa o número da conta em que o dinheiro deve ser depositado para concretizar o crime. As vÃtimas acabam acreditando na situação, uma vez que o pedido vem direto do número de telefone da pessoa conhecida.
          O delegado explica que até mesmo pessoas mais esclarecidas acreditam na fraude, por estarem vendo foto da pessoa e o histórico de conversas anteriores. “Como o criminoso tem acesso aos dados do telefone, incluindo as mensagens trocadas pelo aplicativo, ele tem a noção exata sobre o que as vÃtimas conversam e como se relacionam. Isso possibilita que ele seja ainda mais convincente na abordagemâ€, destacou \o delegado.
         Para evitar cair no golpe, Damian orienta que antes de fazer qualquer transação bancária a pedido de um parente ou amigo, a pessoa entre em contato por telefone ou pessoalmente, com que está fazendo o pedido. “Os estelionatários sempre estão encontrando novos meios de enganar as vÃtimas e por isso, a checagem de informações é fundamentalâ€, disse.
           A Delegacia Especializada de Estelionato, que investiga esse e outros tipos de golpes, funciona na 2ª Delegacia de PolÃcia do Carumbé, na Avenida Dante Martins de Oliveira s/nº, bairro Planalto, Cuiabá.Â
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