sábado, 21/09/2024
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Advogado é flagrado ao tentar entrar com celulares em presídio

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A Tribuna MT

 Presidente da 1ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), de Rondonópolis, Ronaldo Batista Alves Pinto

                  AUTUADO EM FLAGRANTE

O advogado foi pego durante revista de rotina. Dentro de uma pasta encontraram um embrulho feito com jornal onde estavam seis aparelhos

WALMIR SANTANA 

celular/mata grande/rondonopolis

                        Um advogado foi flagrado na tarde da terça-feira (11) tentado entrar no presídio da Mata Grande (Penitenciária Major Eldo de Sá), em Rondonópolis, com uma pasta “recheada” de aparelhos celulares.

                      De acordo com o presidente da 1ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, do município, Ronaldo Batista Alves Pinto, o fato ocorreu por volta das 14 horas. Ele relatou ao HiperNotícias, que o advogado Valdir Scherer alegou não saber que estava carregando aparelhos celular em sua pasta.

Durante a revista de rotina, Valdir passou pelo detector de metais, mas os agentes penitenciários pediram para que o advogado abrisse a pasta, após desconfiarem do voulme. Dentro encontraram um embrulho feito com papel carbono, lá estavam seis aparelhos celulares que seriam distribuídos entre os presos da Mata Grande.

No momento do flagrante Valdir disse aos agentes que se tratava de uma encomenda da família para um detento e que não sabia o que se tratava porque não teve a curiosidade de abrir o pacote.

Ao constatar a tentativa frustrada do advogado de fornecer celulares para os reeducandos, a 1ª subseção da OAB foi acionada para acompanhar o caso.

“Nosso papel foi de garantir as prerrogativas do profissional, sem fazer julgamento de mérito, posto que esse julgamento será realizado pelo Tribunal de Ética e Disciplina, em processo administrativo que será instaurado para apuração da conduta do advogado”, manifestou a instituição, por meio de nota.

Valdir Scherer foi encaminhado para a 1ª Delegacia de Rondonópolis para prestar os primeiros esclarecimentos ao delegado de plantão, Lucídio Nunes Rondon. Por ser considerado crime de menor valor ofensivo, o advogado vai responder o processo em liberdade na Justiça comum. Se condenado poderá cumprir pena de três meses a um ano de detenção, informou o Ronaldo Batista.

Por outro lado, a OAB vai instaurar uma investigação e encaminhar o caso para o Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da Seccional Mato Grosso (OAB-MT). Caso seja constatada a culpabilidade do defensor, poderá sofrer apenas uma advertência, ou até mesmo ser suspenso ou expulso do quadro da entidade por infrações ético-disciplinares.

Para o presidente da OAB de Rondonópolis, Ronaldo Batista, o caso causa danos à instituição. “Não sei quais são os motivos que levam um profissional a cometer atos como este. Isso macula a imagem de toda a instituição”, lamenta.

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