sexta-feira, 22/11/2024
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CASO PETROBRÁS; PF prende 20 pessoas em nova etapa da Operação Lava Jato

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Bibiana Dionísio Do G1 PR

           

Ao todo, 20 pessoas estão presas na Superintendência da PF em Curitiba.
Presos são suspeitos de celebrar contratos fraudulentos com a Petrobras.

     

                    Os presos da sétima fase da Operação Lava Jato começam a prestar depoimento neste sábado (15) na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba. Um avião, com 16 suspeitos, deixou o Rio de Janeiro e chegou à capital paranaense por volta das 4h20. Além destes, também prestarão informações quatro investigados que se entregaram voluntariamente à polícia na noite de sexta-feira (14) e seguem presos. Todos são ligados ao alto escalão de  empreiteiras que possuem contratos com a Petrobras. Outros cinco investigados ainda são procurados. 

                  A sétima fase da Operação Lava Jato – que investiga um esquema de lavagem e desvio de dinheiro na ordem de R$ 10 bilhões –, deflagrada na sexta-feira (14), teve como foco executivos e funcionários de nove grandes empreiteiras, que apenas com a Petrobras têm contratos que somam R$ 59 bilhões. Boa parte destes contratos estão sob avaliação da Receita Federal, do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal.Ao todo, foram expedidos cumpridos 85 mandados em cidades do Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal do Paraná, responsável pelas investigações.

                 Os presos da sétima fase da Operação Lava Jato começam a prestar depoimento neste sábado (15) na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba. Um avião, com 16 suspeitos, deixou o Rio de Janeiro e chegou à capital paranaense por volta das 4h20. Além destes, também prestarão informações quatro investigados que se entregaram voluntariamente à polícia na noite de sexta-feira (14) e seguem presos. Todos são ligados ao alto escalão de  empreiteiras que possuem contratos com a Petrobras. Outros cinco investigados ainda são procurados. 

                 A sétima fase da Operação Lava Jato – que investiga um esquema de lavagem e desvio de dinheiro na  ordem de R$ 10 bilhões –, deflagrada na sexta-feira (14), teve como foco executivos e funcionários de nove grandes empreiteiras, que apenas com a Petrobras têm contratos que somam R$ 59 bilhões. Boa parte destes contratos estão sob avaliação da Receita Federal, do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal.Ao todo, foram expedidos cumpridos 85 mandados em cidades do Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal do Paraná, responsável pelas investigações.

                   Segundo a Polícia Federal, as apreensões, diligências, quebras de sigilo e depoimentos – colhidos durante toda a Operação Lava Jato – produziram um material robusto que prova o envolvimento de nove empreiteiras com formação de cartel e desvio de recursos para corrupção de entes públicos.

                 Os presos não estão em celas separadas. De acordo com a Polícia Federal, eles foram divididos de maneira confortável pela carceragem. Entre os detidos está o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, que foi indicado pelo PT para o cargo. Ele foi detido em casa, no bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Duque é o segundo diretor da estatal preso em diligências da Operação Lava Jato. O primeiro foi Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Refino e Abastecimento.

                Os quatro investigados que se entregaram diretamente da superintendência da Polícia Federal em Curitiba são Valdir Lima Carreira, da Iesa, Sérgio Cunha Mendes, da Mendes Júnior, Newton Prado Jr, da Engevix, José Aldemário Pinheiro Filho, da OAS. Assim como os demais, eles ficaram detidos.

                     Ainda há cinco mandados de prisão em aberto, por isso, aqueles investigados que ainda não foram encontrados tiveram os nomes registrados no sistema da Polícia Federal e estão impedidos de deixar o país. Os nomes dos investigados com mandado de prisão preventiva também foram incluídos na lista de alerta vermelho da Interpol.

Mandados
Veja a lista de mandados expedidos pela Justiça Federal do Paraná:

Mandados de prisão preventiva
– Eduardo Hermelino Leite (vice-presidente da Camargo Correa)
– José Ricardo Nogueira Breghirolli (funcionário da OAS, em São Paulo-SP)
– Agenor Franklin Magalhães Medeiros (diretor-presidente da Área Internacional da OAS)
– Sérgio Cunha Mendes (diretor-vice-presidente-executivo da Mendes Junior)
– Gerson de Mello Almada (vice-presidente da Engevix)
– Erton Medeiros Fonseca (diretor presidente de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia)

Mandados de prisão temporária
– João Ricardo Auler (presidente do Conselho de Administração da Camargo Correa)
– Mateus Coutinho de Sá Oliveira (funcionário da OAS, em São Paulo-SP)
– Alexandre Portela Barbosa (advogado da OAS)
– Ednaldo Alves da Silva (funcionário da UTC, em São Paulo-SP)
– Carlos Eduardo Strauch Albero (diretor técnico da Engevix)
– Newton Prado Júnior (diretor técnico da Engevix)
– Dalton dos Santos Avancini (presidente da Camargo Correa)
– Otto Garrido Sparenberg (diretor de Operações da IESA)
– Valdir Lima Carreiro (diretor-presidente da IESA)
– Jayme Alves de Oliveira Filho
– Adarico Negromonte Filho
– José Aldemário Pinheiro Filho (presidente da OAS)
– Ricardo Ribeiro Pessoa (responsável pela UTC Participações)
– Walmir Pinheiro Santana (responsável pela UTC Participações)
– Carlos Alberto da Costa Silva
– Othon Zanoide de Moraes Filho (diretor-geral de Desenvolvimento Comercial da Vital Engenharia, empresa do Grupo Queiroz Galvão)
– Ildefonso Colares Filho (diretor-presidente da Queiroz Galvão)
– Renato de Souza Duque (ex-diretor da Petrobras)
– Fernando Antonio Falcão Soares

Mandados de condução coercitiva
– Edmundo Trujillo (diretor do Consórcio Nacional Camargo Correa)
– Pedro Morollo Júnior (funcionário da OAS, em Jundiaí-SP)
– Fernando Augusto Stremel Andrade (funcionário da OAS, no Rio de Janeiro-RJ)
– Ângelo Alves Mendes (funcionário da Mendes Júnior, em Belo Horizonte-MG)
– Rogério Cunha de Oliveira (funcionário da Mendes Júnior, em Recife-PE)
– Flávio Sá Motta Pinheiro (diretor administrativo e financeiro da Mendes Júnior)
– Cristiano Kok (presidente da Engevix)
– Marice Correa de Lima (funcionária da OAS, em São Paulo-SP)
– Luiz Roberto Pereira

        

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