Jorge Beltrão Negromonte
             O Réu ainda relatou que sente que Deus vai perdoá-lo pelo que ele fez com as mulheres         Â
          O primeiro acusado a ser ouvido no caso dos “Canibais de Garanhuns†na tarde desta quinta-feira (13) foi Jorge Beltrão Negromonte. No relato feito à juÃza Maria Segunda Gomes, Beltrão deu detalhes de como fez o corte do corpo de Jéssica Camila, vÃtima morta em Olinda, e disse estar arrependido do que fez.
              O réu ainda relatou que sente que Deus vai perdoá-lo pelo que ele fez com as vÃtimas. “Peço perdão a Deus e a todas as famÃlias que prejudiquei e fiz sofrer.
           Só Deus pode consolar esses familiares e só Ele também quem pode me julgar. Não há nenhum homem nessa terra que possa me apontar o dedo para mim pelo que fizâ€, afirmou Beltrão.
                  Questionado pela juÃza sobre a brutalidade que fez com Jéssica, o réu relatou detalhes de como cortou as partes do corpo da vÃtima. “Ficávamos com as partes do corpo já cortadas debaixo do chuveiro por duas horas. A nossa ceita não permitia que restasse nenhuma gota de sangue na carne humana.
             Depois, a gente cozinhava normalmente com temperos e verduras. O gosto parece muito com carne bovinaâ€, disse o réu. A juÃza também perguntou sobre quantos quilos de carne foram totalizados.
           “Não pesei para ter uma ideia. Quando não comÃamos na hora, o restante era guardado no congeladorâ€. As próximas acusadas a serem ouvidas são Isabel Torreão e Bruna Cristina Silva, a esposa e amante de Jorge Beltrão.
            O julgamento segue desde a manhã de hoje no Fórum de Olinda, no Grande Recife. Com informaçoes de Yasmim Dicastro Morte – Jéssica Camila, primeira vÃtima dos acusados, que na época tinha apenas 17 anos, foi assassinada com uma facada no pescoço em maio de 2008 na Avenida Colibri, em Rio Doce, Olinda.
                  Segundo a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o principal interesse do trio era ficar com a filha de Jéssica Camila da Silva Pereira, já que Jorge e Isabel não podiam gerar um bebê. Após o crime, os réus também passaram a criar a filha da vÃtima. A outra envolvida no crime, Bruna Cristina, ainda assumiu a identidade da vÃtima.leiaja.com