A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público em 2010. O processo tramitou sob segredo de Justiça, por envolver crianças menores de idade.
        O ex-prefeito de Dom Aquino, Eduardo Zeferino, está foragido da Justiça. O mandato de prisão foi decretado na última quarta (16), quando ele foi condenado em 2ª instância a 28 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo crime de estupro de vulnerável contra cinco crianças. A prisão foi decretada pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, tendo como relator do processo o desembargador Alberto Ferreira de Souza.
       “Ele ainda não foi localizado. Estamos realizando buscasâ€, disse o delegado regional de Rondonópolis, Claudinei Lopes, que acompanhou a equipe de policiais civis à procura do réu, em sua casa. Eduardo havia entrado com recurso de apelação decorrente à condenação de 34 anos e seis meses pelo crime de estupro de vulnerável de cinco crianças com idade entre 7 e 11 anos, ocorrido em 2005, sentenciada na primeira instância pela juÃza Maria Lúcia Prati, que na época era responsável pela Vara Única da Comarca de Dom Aquino.
           A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público em 2010. O processo tramitou sob segredo de Justiça, por envolver crianças menores de idade. O caso veio à tona em julho de 2011, quando mães das vÃtimas procuraram a Promotoria da Infância e da Juventude da Capital. A primeira prisão ocorreu oito meses após o MP ter oferecido a denúncia, em junho de 2011.
        As vÃtimas eram filhas de conhecidos, amigos e parentes de Zeferino. Na época dos supostos abusos, ele ainda não era prefeito. Durante as investigações, o promotor José Antônio Borges pediu a prisão do suspeito, mas o pedido foi negado sob o argumento de insuficiência de provas.
           Ele então solicitou que a PolÃcia Civil abrisse um inquérito para investigar as denúncias. As investigações foram conduzidas primeiramente pelo delegado Vitor Hugo Teixeira e, depois por Fernando Vasco Spineli Pigozzi, da PolÃcia Civil de Campo Verde. O inquérito foi concluÃdo em agosto e encaminhado para o Ministério Público Estadual. Apesar de ter negado todos os crimes, Zeferino foi indiciado.