Valores diminuÃram em relação a 2016. Encargos estão a partir de 8,5%
 O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, ontem, as taxas de juros do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), para o setor empresarial, que irão vigorar de 1º/1 a 31/3 do próximo ano. Por meio da Resolução nº 4.542, o CMN definiu também os encargos financeiros do Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte (FNO) e do Nordeste (FNE). Houve uma queda em relação a 2016 e as taxas irão variar entre 8,5% e 17,65%. (Confira tabela)
Para os investimentos, inclusive com capital de giro associado, os micro, pequenos, pequenos-médios e médios empreendedores pagarão 10% de juros sem bônus e 8,5% com bônus de adimplência. Já os de porte grande, 11,76% e 9,99%, respectivamente. O bônus é o desconto dado para o pagamento feito até a data do vencimento.
No quesito capital de giro e comercialização, as taxas para as empresas de micro, pequeno, pequeno-médio e médio porte irão de 12,99% (com bônus) a 15,29% (sem bônus). Já para as de grande porte, os juros ficarão entre 15% e 17,65%, respectivamente.
Nas operações de financiamento a projetos de ciência, tecnologia e inovação,  os empreendedores de grande porte encontrarão um percentual de 10,59 sem bônus e de 9% com bônus. Para os demais, os encargos serão de 9% e 7,6%, respectivamente.
Para o superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Antônio Carlos Nantes de Oliveira, a resolução do Banco Central quanto a redução nas taxas dará mais segurança ao setor produtivo. “Mais que a redução nas taxas de juros, a decisão do Banco Central é um fato concreto na direção da recuperação da nossa economia. Com certeza, os tomadores do FCO hão de iniciar 2017 com ânimo renovadoâ€, comentou.Â
A coordenadora de Gestão de Fundos e Promoção de Investimentos da Superintendência, Luciana Barros, também acredita que a diminuição do custo financeiro para o tomador, no primeiro trimestre de 2017, será uma injeção de ânimo no setor produtivo. “Esta medida é fundamental para o desenvolvimento social e econômico da região. A mudança deve gerar novos postos de trabalho e renda. Com isso, as disparidades inter e intra-regionais também diminuirãoâ€, afirma. Â
Assessoria de Comunicação Social