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ABSOLVIDO O ÚLTIMO RÉU CIVIL DA CHACINA DE MATUPÁ/MT

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Arlindo Capitani era o último réu civil no processo da ‘chacina de Matupá’.
Três assaltantes foram mortos no dia 23 de novembro de 1990 na cidade.

imagens reprodução web

Do G1 MT

 

                           Após 24 anos do caso que ficou conhecido como a “chacina de Matupá”, o tribunal do júri absolveu, na quarta-feira (19), o último réu civil acusado de participar do episódio no qual três assaltantes foram espancados, queimados vivos e mortos por 18 pessoas na cidade localizada a 696 km deCuiabá. O ex-vereador Arlindo Capitani era réu no processo penal ao lado de outras 17 pessoas, entre elas militares. Outros réus já foram absolvidos.

                           A chacina teve repercussão no Brasil e em outros países graças a imagens que registraram as agressões sofridas pelos assaltantes. Eles foram atacados pela população furiosa após uma tentativa de assalto em Matupá.

                        No final da manhã do dia 23 de novembro de 1990 a Polícia Militar conseguiu prender três assaltantes que haviam mantido mulheres e crianças reféns dentro de uma casa por mais de 15 horas. Os suspeitos haviam se rendido aos policiais. Entretanto, acabaram sendo capturados pela população revoltada com o crime.

                  Logo, os três assaltantes – de 28, 31 e 32 anos – foram espancados por 18 pessoas, segundo a denúncia do Ministério Público. Eles também foram atingidos por diversos disparos de revólveres, espingardas e metralhadoras.

                    As lesões, gravíssimas, deixaram os três assaltantes prostrados. Em seguida, os agressores os amontoaram, voltaram a espancá-los e atearam fogo nos suspeitos. Tudo foi registrado por um cinegrafista, cujas imagens deram repercussão ao caso.

            Capitani era um dos 18 agressores dos assaltantes mortos, segundo o Ministério Público. O processo contra ele foi desmembrado e somente após mais de duas décadas a Justiça conseguiu levá-lo a julgamento no tribunal do júri, onde são julgados crimes contra a vida. Presididos pela juíza Cláudia Anffe Nunes da Cunha, os jurados decidiram absolver Arlindo Capitani da acusação, segundo divulgou o Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

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