quinta-feira, 21/11/2024
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Em cidade do Nortão morre mulher picada de cobra

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       Imagem divulgação

            SERVIDORA MORRE FALTA SORO O direito à saúde  pública esta amparado na Constituição Federal  nos artigos 6º e 196, sendo um direito social e fundamental, é um dever do Estado. A saúde é inerente aos ser humano, bem como à sua vida com dignidade, sendo fundamento da República Federativa do Brasil, expresso na Constituição Federal em seu artigo 1º, inciso III.

                  Mas relacionada a saúde pública há muito a população do Nortão do Estado tem vivido uma realidade bem distante  da tutelada  na Constituição. Uma realidade em que pessoa necessitando de tratamento de saúde vivem  abandonadas pelos corredores dos hospitais; aguardando anos e anos para fazer um exame; padecendo de enfermidades em suas casas e morrendo pela carência de medicamentos, falta de ambulâncias, equipamentos danificados, etc.

               E quem recentemente perdeu sua vida por falta de soro antiofídico específico onde recebeu os primeiros socorros foi a servidora pública do município lotada na Secretaria Municipal de Administração de Sinop desde 12/09/ 2009, Marilene Freitas Cervantes, 62 anos, que morreu após quatro dias internada no Hospital Regional de Sorriso, depois  ter sido picada por uma cobra na quinta-feira (19). Não foi aplicado em tempo hábil o soro antiofídico específico que ela necessitava, porque não tinha na cidade de Sinop.

                  Daiane, filha da vítima, disse  que houve demora na aplicação do soro antiofídico, já que não havia o medicamento na unidade de saúde mais próxima. “Foi dado o soro antiofídico às 3h, cinco horas depois dela ter sido picada”, disse.

           Marilena que estava de férias ao ser picada recebeu os atendimentos possíveis e foi encaminhada para a cidade vizinha Sorriso, onde faleceu. E  conforme  a declaração de óbito, a causa da morte foi em decorrência de choque neurogênico, hemorragia cerebral difusa e acidente botrópico e hipertensão arterial severa.

              A produção do soro é feita pelo Governo Federal, e a distribuição aos municípios é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Saúde. E segundo a prefeitura, desde o primeiro semestre do ano passado, várias mudanças ocorreram na distribuição aos municípios.

Da Redação / Com G1

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