Em reunião com os vereadores nesta segunda-feira, o vice-prefeito Massahiro Ono e o secretário municipal de Saúde, Rafael Bosco de Oliveira, apresentaram um relatório sobre os trabalhos desenvolvidos na saúde pública neste primeiro trimestre.
         O secretário disse que um levantamento revelou inúmeros problemas na saúde pública municipal, desde o gerenciamento ineficiente de programas até a precariedade na parte de equipamentos, de material, de atendimento e de falta de pessoal. “Temos como exemplos o Centro Especializado em Recuperação e o Centro Especializado em Saúde Bucal, que tiveram os seus recursos devolvidos, sem possibilidade de recuperaçãoâ€, explica Rafael.
        Ele descartou a inauguração imediata do PSF central devido a várias irregularidades na construção do prédio. Um estudo mostrou que não havia a menor possibilidade da estrutura ser inaugurada da forma em que se encontra. “Na verdade, é uma construção inacabada e com muitas falhas, com paredes trincadas, parte elétrica e hidráulica inacabada. Foi feito um serviço muito ruim, sem qualidade. Mas a empresa responsável pela obra está refazendo a sua parteâ€.
            Um novo projeto prevê o acréscimo de uma fachada e a implantação de acessibilidade no novo prédio da unidade. “Isso tudo já está sendo licitado para a contratação da empresa que realizará esses trabalhosâ€, disse.
           O secretário informou que todos os PSFs do municÃpio estão sendo atendidos por médicos. O fornecimento de medicamentos básicos também foi normalizado. Produtos e equipamentos laboratoriais estão em processo de licitação. Os postos de saúde passarão em breve por reformas e serão informatizados.
          O vice-prefeito lamentou a troca de gestor da Secretaria Estadual de Saúde. “A verdade é que o novo secretário de Saúde ainda não tomou pé das coisas relativas à saúde de Mato Grosso. Mas ele sabe que o rombo é grande. No entanto, colocamos a ele todos os nossos problemas aqui em ColÃder, e todas as nossas angústias em relação ao Hospital Regional e ao pagamento dos saláriosâ€, pontuou Massahiro Ono.