sexta-feira, 22/11/2024
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Mulher de matador teria ganho uma casa de presente, e Vilceu Marchetti teria sido vítima de queima de arquivo

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Mulher de matador teria ganho uma casa de presente; Vilceu Marchetti teria sido vítima de queima de arquivo

CRIME PERFEITO? Um crime que parecia ser misterioso e muito difícil de investigar, na realidade tudo foi muito fácil, pois o matador confessou tudo

 Fonte:24Horasnews  
                       A Polícia tem uma informação que pode mudar os rumos das investigações do assassinato do ex-secretário de Estado do Governo de Mato Grosso, Francisco Vilceu Marchetti. A mulher do assassino Anastácio Marafon, réu-confesso, preso logo após o crime, teria recebido uma casa de “presente” antes da morte de Vilceu. A fácil prisão do matador seria apenas uma farsa previamente montada, como se fosse uma “peça” de teatro. Existem suspeitas, inclusive da própria Polícia, que no entanto não conseguiu provar nada, de que Marchetti tenha sido vítima de um “crime encomendado” como “queima de arquivo”.

                  A informação que a reportagem do Portal de Notícias 24 Horas News recebeu, sobre o “presente da casa” para uma pessoa que estava em Leverger há apenas 15 dias, foi compartilhada com a delegada Anaíde Barros, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). “Nós também já recebemos essa informação em forma de denúncia”, afirmou a delegada Anaíde. 

                   Foi a delegada Anaíde que fez a liberação do corpo de Marchetti na noite de sete de julho deste ano, direto do local do crime, a Fazenda Marazul, localizada em Santo Antonio de Leverger (Baixada Cuiabana, a 25 quilômetros de Cuiabá), para o Instituto Médico Legal (IML).

                  Logo em seguida ao crime, que aconteceu por volta das 20 horas de sete de julho deste ano, o assassino, o caseiro da família, foi preso em flagrante com muita facilidade e ainda confessou o crime, alegando que “matei porque ele (Marchetti) abusou da minha mulher, passando a mão nas nádegas dela”.

                     A confissão fácil, em princípio, colocou um balde de água fria, inclusive nas investigações, pois o assassino deixou no ar as alegações de que era um homem honesto, trabalhador, e que matou em legítima defesa da honra. Ou seja, possivelmente, segundo analistas e especialistas em investigações criminais, o matador teria sido muito bem orientado antes do crime para falar o que falou, inclusive para confessar o crime . 

                    Só que, segundo ainda a reportagem investigou e a Polícia também confirmou, Marafon que já tinha passagens pela Polícia por crime de porte ilegal e arma de fogo, estava trabalhando na Fazenda Marazul a cerca de 15 dias. A facilidade da confissão e, principalmente o trabalhador possuir uma arma sem o conhecimento dos patrões, também chamou a atenção da Polícia.

                  Na primeira audiência de instrução nesta quarta-feira, 26, antes do julgamento no Tribunal do Júri, até o promotor de Justiça Natanael Fiúza, que acompanha o caso do assassinato, afirmou categoricamente que “não estou seguro de que as provas apresentadas pela Polícia Civil indicam que o caso se trata de crime passional”.

               Para o promotor de Justiça, as provas apresentadas pela Polícia Civil não garantem que o crime foi motivado por ciúmes que Marafon supostamente teria sentido de sua esposa. “As provas constantes no processo, para mim não são seguras o bastante para demonstrar que a razão foi passional. Não há elementos que provem o contrário, mas não podemos desconsiderar nada”, afirmou.

                   O planejamento da morte de Marchetti, peça chave nas investigações do “Escândalo dos Maquinários” envolvendo alta autoridades do Estado, teria sido realizado, justamente em cima da vida pregressa dele, com duas passagens pela Polícia por crime de estupro. Ou seja, o ex-secretário seria um “alvo fácil”. Fácil até de montar uma “peça” de teatro como álibi.

                   Vilceu Marchetti estava sendo investigado no “Escândalo dos Maquinários”, que foi a venda de mais de 1.000 veículos pesados: tratores e ônibus escolares de algumas empresas para o Governo de Mato Grosso, meses antes das eleições de 2010. A venda teria sido superfaturado com prejuízos de mais de R$ 44 milhões, que teriam sido devolvidos em forma de “propina”.

                             O caso saiu da esfera de Cuiabá. Ou seja, saiu da DHPP e foi transferido para a Polícia Civil de Santo Antonio de Leverger, onde as investigações após o flagrante lavrado em Cuiabá foram concluídas e enviadas à Justiça. A reportagem não conseguiu confirmar se essa denúncia sobre o “presente” da casa estava nos autos do processo criminal.

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