“A partir da coleta do sangue de 39 pacientes e de 39 pessoas saudáveis [controle do experimento], usamos a tecnologia de PCR [reação em cadeia da polimerase] para verificar os nÃveis de expressão de microRNAs no plasma sanguÃneo. Encontramos 11 microRNAs com expressão aumentada. O refinamento da análise acabou reduzindo os suspeitos para apenas dois, os de números 206 e 424, que estavam com nÃveis de expressão muito altos em alguns pacientesâ€, disse Marcondes.
A pesquisa consistiu, então, em avaliar os nÃveis dos dois microRNAs nos pacientes ao longo de 12 meses. Descobriu-se algo surpreendente. “Os pacientes com nÃvel mais elevado daqueles micro-RNAs foram os que apresentaram, em uma relação indireta, a evolução mais branda da doençaâ€, disse o pesquisador.
“Achamos que esses micro-RNAs têm um papel de tentar produzir uma reinervação muscular mais efetivaâ€, disse.