quinta-feira, 21/11/2024
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DA LIBERTAÇÃO A CURA! Os processos psicológicos do divórcio

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TATIANE PSCÓLOGA 2

         O rompimento dos casais famosos, cito aqui Fátima Bernardes e Willian Bonner, Angelina Jolie e Brady Pitt, foram alguns dos destaques de casais famosos que divorciaram-se, do qual a sociedade se identificou com este movimento de separação. O motivo é claro! A frustração. Os comentários mais comuns são “nossa, nunca pensei que eles iriam se separar, formavam um casal tão lindo, parecia uma família tão feliz!”

                Quando ouvimos que alguém está se separando, seja casais ou até mesmo a separação provocada pela morte de ente querido, a frustração, bem como a decepção é dolorosa. Este processo de separação pode gerar um sofrimento para qualquer pessoa em qualquer idade ou tempo de relacionamento.

                Os principais sentimentos são rejeição, frustração, e abandono. Porém, alguns relacionamentos são tóxicos e a desarmonia que envolve o casal e a família prejudica não apenas o casal, mas também a família, visto que os danos são ainda maiores em casos de violência doméstica ou psicológica, principalmente para as crianças.

                Diante deste contexto, a dor pode se transformar em alguns problemas tais como: depressão, transtorno de ansiedade, problemas gastrointestinais, problemas de coração, câncer, pânico, confusão de identidade, carência e vazio, e consideravelmente o aumento da possibilidade de suicídio.

                O núcleo familiar mais próximo também acaba sendo afetado pela separação. Os filhos podem sofrer, bem como a família, pelo afastamento do seu convívio familiar.

Outra área afetada é a vida financeira, visto o comprometimento dos sonhos que até então foram planejados e construídos anterior à separação. Por mais que a pessoa deixa de ser esposo ou esposa, as responsabilidades precisam seguir adiante, mesmo com a separação.

Quanto mais harmonioso, mesmo que dolorido o processo, é imprescindível vivenciar uma situação amigável de ambas as partes.

                Neste momento, entendemos que está dor não possui um remédio milagroso ou uma receita eficaz como a de um bolo. Falamos de um “luto simbólico”, ou seja, os sentimentos evidenciados são parecidos com a negação, ou o fato de não acreditar ou aceitar que o rompimento aconteceu.

 A pessoa nega a situação atual da qual está vivendo, pois a dor inunda a existência.

O indivíduo passará por um luto, desta forma o divorcio e a morte estão associados por um único motivo: ali morrem os sonhos e as expectativas.

 Uma dica importante é viver este luto. Isso de certa forma pode ser considerado, porém o isolamento não é um movimento saudável, pois pode trazer prejuízos emocionais tais como a depressão e ansiedade.

Desabafar com as pessoas mais próximas da qual tem confiança para compartilhar suas dores e sentimentos são válidos, entretanto, vamos precisar viver isso de uma forma consistente como uma auto reflexão e auto conhecimento que são fundamentais para este processo de superação.

 A figura do psicólogo neste momento é importante, visto que é preciso continuar a vida com novas configurações e sentimentos que validam nossa existência descobrindo o que é terapêutico para essa dor do desamparo, a dor de não ter dado certo.

Aqui podem surgir novas possibilidades. Uma aula de dança que você sempre teve vontade de fazer, uma faculdade, uma viagem, enfim, dentro de cada pessoa haverá uma nova possibilidade para superar o divórcio e está fase difícil.

Por mais que seja impossível, lembre – se: Não importa o que fizeram de comigo, mas o que eu vou fazer com aquilo que fizeram de mim, já dizia Sartre.

É necessário se respeitar! Pensar na possibilidade de ficar preso ao passado vivenciando a todo o tempo esse “luto simbólico” ou real pode não ser uma opção saudável como vimos anteriormente.

Em alguns momentos isso pode funcionar como uma armadilha emocional, visto todos os pensamentos do que “poderia ter feito diferente” ou “poderia ter tentado mais uma vez”, “ele ou ela não era tão ruim assim”, “eu quem fui o culpado ou culpada”. Essas falas podem gerar uma culpa desnecessária da qual essa fantasia poderá exigir reatar aquele relacionamento que foi tóxico e machucou.

Lembre-se, todo machucado precisa de limpeza, cuidado, e carinho. No fundo, você precisa  cuidar do bem mais precioso que existe dentro de você, ou seja, a sua essência.

Portanto, busque seu foco. Encontre em meio à dor uma fresta para que a luz entre e que assim, possa seguir a vida adiante tendo a experiência do passado para construir um novo futuro.

 

Psicóloga formada pelo Unicesumar – Maringá – PR desde 2009.

Especialista em Terapia Sistêmica para indivíduos, casais e família pelo CEFI de Porto Alegre – RS; Especialista em Gestão de Pessoas pela Fasipe- Sinop – MT; Analista DISC pela Rede Inteligente de São Paulo – SP e consultora organizacional.

É psicóloga do Hospital Regional de Colider – MT; Atende na Fisiopilates em Colider – MT, crianças, adolescentes e adultos; apaixonada por mudar a vida das pessoas e trazer a tona o melhor delas.

Contato: E-mail: tatiani.peres@gmail.com - Fone: (66) 9.9932-9779

  

 

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