
Assessoria | PJC-MT

        São cinco ações implementadas na melhoria do trabalho de repressão aos delitos de trânsito. Nas investigações, os policiais passarão a fazer, além do boletim de ocorrência, um croqui do local de acidente; o georreferenciamento para mapeamento dos pontos com maiores incidências de acidentes; utilização do Sistema OCR Móvel para identificação de veÃculos; câmeras GoPro nas operações Lei Seca e blitze; e a agenda eletrônica de intimações, evitando desperdÃcio de tempo do cidadão na delegacia, em caso de conflito de agenda.Novas rotinas de trabalho voltadas a modernização do atendimento as ocorrências de trânsito nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande iniciaram, nesta semana, na Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), da PolÃcia Judiciária Civil. As medidas visam oferecer um serviço mais ágil, transparente e eficiente.
     O delegado titular da Deletran, Christian Alessandro Cabral, explicou que durante os atendimentos, os policiais, além de coletar todas as informações da dinâmica do acidente para a confecção do boletim de ocorrência, também irão elaborar um croqui eletrônico do acidente, com ilustração fidedigna de detalhes da ocorrência de trânsito.
      “Essa ferramenta facilita não só a apuração da responsabilidade criminal, atividade finalÃstica da Delegacia, mas também a responsabilidade civil, a ser discutida pelos envolvidos na justiça comumâ€, disse.
       O Sistema OCR (Optical Character Recognition) Móvel, que é já utilizado pela PolÃcia Rodoviária Federal, passa a partir de agora também a ser usado pelos investigadores da Deletran. O equipamento permite identificar irregularidades administrativas, no âmbito civil e criminal, dos veÃculos em circulação nas rodovias urbanas.
       O sistema eletrônico de leitura de placas, denominado OCR Móvel, permite identificar  não só veÃculos com impostos atrasados. A ferramenta também ajuda na identificação de veÃculos produtos de crime e será usada pelos policiais nas blitze e no patrulhamento ordinário realizado pelos investigadores da Delegacia.
       São oito câmeras GoPro adquiridas com dinheiro repassado pelo Poder Judiciário, proveniente de transações penais de crimes de trânsito.Outra ferramenta adotada são as câmeras GoPro, buscando preservar os direitos básicos dos cidadãos abordados nas Operações Lei Seca, assim como também resguardar os policiais de eventuais questionamentos e possibilitar a realização de auditorias pelas suas instituições.
      “Os policiais que participam das abordagens nessas blitze estarão utilizando câmeras digitais acopladas ao seu fardamento, permitindo não apenas que sua atuação seja alvo de auditoria, caso questionada, mas também que eventuais sinais de alterações da capacidade psÃquica de motoristas sejam registrados com exatidão para melhor instruir as investigações da Delegacia de crimes de dirigir embriagadoâ€, detalhou Cabral.
       O georreferenciamento dos locais de acidentes já é realizado há cerca de dois anos. As viaturas da Delegacia de Delitos de Trânsito estão equipadas com tablet’s e agora foram confeccionados os primeiros mapas estatÃsticos de acidentes de trânsito, com base nas coordenadas geográficas georreferenciadas pelos investigadores.
Agendamento EletrônicoDe acordo com o delegado Christian Cabral, a medida permite a elaboração de relatórios e mapas estatÃsticos que identificam com precisão os locais de maior concentração de acidentes com vÃtimas. “É uma importante ferramenta que permite à adoção de polÃticas públicas de combate a violência no trânsito, não apenas pela própria Delegacia, mas também por todas as demais instituições, que atuam nas áreas da educação, fiscalização e engelharia de trânsito na cidadeâ€, disse.
      Para gerenciar a pauta de oitivas de vÃtimas, testemunhas e suspeitos de crimes de trânsito, a Delegacia passou a utilizar ferramenta eletrônica, disponÃvel pelo Google nos emails funcionais, que permite aos investigadores fazerem as intimações das pessoas que deverão ser ouvidas, em data e horário, que atendam não somente as necessidades dos escrivães que irão proceder com as oitiva, mas também dos próprias intimados, evitando assim transtornos como choque de agenda envolvendo outras intimações e compromissos já estabelecidos.







