GRIPE H1N1: confirmadas 12 mortes causadas por Influenza em Mato Grosso

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    Divulgação

    H1N1          A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) divulgou nesta quinta-feira (23.08) que o número de mortes causadas pelo vírus Influenza em Mato Grosso subiu para 12. No último Informe de 27 de julho o número era de nove mortes. Os três óbitos a mais foram confirmados em Lucas do Rio Verde (H3N2), Sorriso (H1N1) e Várzea Grande (Influenza B).

                  Conforme o Informe Epidemiológico da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, com dados até a 33ª semana de 2018, foram registradas duas mortes em Cuiabá (H3N2 e vírus Influenza A não subtipado), uma em Nova Mutum (Influenza B), uma em Lucas do Rio Verde (H3N2), duas em Sorriso (H1N1), uma em Tangará da Serra (Influenza B), e cinco em Várzea Grande (2 H1N1, 1 Influenza A não subtipado e 2 Influenza B). Também foram notificadas duas mortes por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) por outro vírus respiratório, 56 por SRAG não especificado e quatro mortes continuam sob investigação.

               Até a 33ª semana em 2018 foram notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan) Influenza Web 338 casos internados por SRAG, dos quais 22% com resultados positivos para Influenza A e B. NO Estado de Mato Grosso, a sazonalidade começou com a circulação do vírus Influenza A H3N2 e, em seguida, verificou-se o aumento do vírus da Influenza A H1N1pdm9, ou seja, o mesmo da pandemia de 2009. No total, foram notificados 74 óbitos por SRAG, o que corresponde a 21,9% (74/338) do total de casos suspeitos, sendo confirmados 16,2% (12/74) óbitos por Influenza.

    Para conter o avanço do vírus, o Ministério da Saúde realizou uma campanha nacional de vacinação que foi realizada no Estado entre 23 de maio e 22 de junho passado. Mato Grosso superou a meta da campanha com um índice de 94%.

    COMO SE PEGA: Um indivíduo infectado pode transmitir o vírus no período compreendido entre 2 dias antes do início dos sintomas até 5 dias após os mesmos. A transmissão mais comum é a direta (pessoa a pessoa), por meio de gotículas expelidas pelo indivíduo infectado ao falar, tossir e espirrar. Também se pode transmitir a doença pelo modo indireto por meio do contato com as secreções do doente.

    SINAIS E SINTOMAS: febre (> 38°C) com duração em torno de 3 dias, cefaléia (dor de cabeça), mialgia (dor nos músculos), calafrios, prostração, tosse seca, dor de garganta, espirros e coriza, pele quente e úmida, olhos hiperemiados e lacrimejantes, garganta seca, rouquidão e sensação de queimor retroesternal ao tossir, aumento dos linfonodos cervicais, sintomas gastrintestinais (diarreia), astenia (fraqueza) e náuseas.

    PREVENÇÃO: lavagem das mãos com frequência, em especial ao retornar para casa, antes de preparar e/ou consumir qualquer alimento, antes de qualquer serviço, depois de tossir ou espirrar, após usar o banheiro utilizando sempre sabão, lavando inclusive os espaços entre os dedos e os pulsos, durante no mínimo uns 15 segundos, enxaguando abundantemente e secando com toalha limpa. Lavar também os brinquedos das crianças mesmo quando não estiverem visivelmente sujos; restringir contato de familiares portadores de doenças crônicas e gestantes com o doente; utilização de máscara pelo doente; evitar aglomerações de pessoas e ambientes fechados, em especial na época de epidemia; evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies; evitar sair de casa enquanto estiver em período de transmissibilidade da doença (até 5 dias após o início dos sintomas); os grupos de riscos devem ser vacinados contra influenza para a prevenção da doença e suas consequências.

    Assessoria | SES-MT