Rafael, Márcio, Henrique, Raphael (orientador), Tomás, Adriano, Gabriel (orientador) – Foto: divulgação Estudantes brasileiros trouxeram duas medalhas de ouro e duas de prata da OlimpÃada Internacional de Economia (da sigla em inglês IEO). Com o desempenho, a equipe conquistou o terceiro lugar no ranking geral. Os vencedores foram os paulistas Adriano Kenzo, Henrique Lasevicius, Marcio Akira Imanishi de Moraes, Rafael Carlini e Tomás Aguirre.
    A competição contou com a participação de 13 paÃses da Ãsia, América e Europa. O Brasil foi o único representante latino-americano do evento.
    A IEO foi realizada no final de setembro em Moscou, Rússia, e foi organizada pela High School Economics, instituição russa que está entre as 200 melhores escolas de economia no mundo.
Foram premiadas também as equipes da Letônia e da Rússia, que conquistaram o primeiro e segundo lugar, respectivamente, além do Cazaquistão, que ficou empatado com o Brasil na terceira colocação.
Marcio e Henrique, estudantes do terceiro ano do Ensino Médio do Colégio Objetivo Integrado, de São Paulo, contaram que souberam da oportunidade de participar da primeira edição das olimpÃadas brasileira e internacional de economia por meio de amigos.
“Fiquei muito empolgado quando soube da criação da fase nacional, que tem o propósito de selecionar estudantes para a IEOâ€, afirma Henrique, que voltou para a casa com uma medalha de prata na bagagem.
A olimpÃada
A OlimpÃada Brasileira de Economia (Obecon) foi organizada pelo Instituto Vertere e pode ser realizada através do aplicativo da competição, respondendo a 40 questões de múltipla escolha na primeira fase.
Os estudantes se desdobraram para aprender conceitos sobre finanças, economia e resolução de casos que estariam entre os desafios que encontrariam na Rússia.
Lá, eles tiveram palestras e contaram com a orientação de grandes nomes da economia como Eric Maskin, professor de Harvard e Prêmio Nobel de Economia de 2007, Azer Talybov, ministro da Economia e Desenvolvimento da Rússia, além de membros de outras grandes universidades e bancos do paÃs.
Marcio que ficou entre os cinco melhores da Obecon – e conquistou o sétimo lugar da competição internacional, garantindo uma das medalhas de ouro do Brasil – sonha em ser engenheiro.
Ele disse que a oportunidade de ir para um paÃs estrangeiro e estudar tópicos de mercados emergentes e crises financeiras ajudou a entender outras culturas.
“O fato de a olimpÃada ter sido realizada na Rússia foi algo muito enriquecedor. Ela representa um ponto de polaridade cultural ainda muito forte para nós do Ocidenteâ€, concorda Henrique, que pretende estudar economia no exterior.
“Cerca de um terço das mortes no mundo poderiam ser evitadas se os recursos que temos fossem melhor distribuÃdos, e a economia pode mudar essa realidade, pois é a ciência responsável por organizar essa disposiçãoâ€, conclui o estudante.
SonoticiaBoa Com informações da Galileu