De acordo com o levantamento da secretaria, a maioria das locadoras está há 90 dias sem receber nenhum pagamento. O secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, articula junto à s empresas locadoras uma forma de manter os serviços à população.Â
      “A Sesp está recebendo as empresas e solicitando a confiança no governo que ora assume, para que seja dado o decurso de prazo necessário para os eventuais pagamentos sem prejuÃzo no uso das viaturas. É importante para segurança do Estado que as empresas confiem no trabalho do novo governo para que a segurança pública não seja prejudicadaâ€, destacou o secretário.
       A preocupação do governo é em oferecer as condições de trabalho para que os policiais possam manter em pleno funcionamento os serviços de segurança para o cidadão. Apesar da drástica redução no número de viaturas, o Estado ainda conta com uma frota para atender as ocorrências policiais.
 Contratos
     Atualmente, há oito contratos vencidos e não renovados em andamento na Secretaria. A não renovação foi motivada por falta de pagamento. Além do passivo superior a R$ 13 milhões, ainda existe a dÃvida pelo uso dos veÃculos, após o término dos contratos. Já os novos contratos, para vigência em 2019, o valor é de R$ 51 milhões. Contudo, eles estão em fase de análise por parte do secretário Bustamante.
 DÃvida com combustÃvel
       Além do débito com as locadoras da frota, o governo também tem uma dÃvida com os fornecedores de combustÃveis. Atualmente, segundo o último levantamento da secretaria, o valor da dÃvida é de R$ 6 milhões.Â
 Restos a pagar e gestão
     Desde que a atual gestão assumiu o governo, já foram encaminhados para a Assembleia Legislativa de Mato Groso quatro projetos de leis que visam aumentar a arrecadação do Estado, reduzir a máquina pública, os gastos e reequilibrar o caixa do governo.
 O governo aguarda a aprovação da Assembleia, principalmente, do Novo Fethab (Fundo de Transporte e Habitação), para que seja possÃvel aumentar a arrecadação já no mês de fevereiro.
 Em levantamento realizado pela equipe econômica do Estado, os restos a pagar do Governo estão na ordem de R$ 3,8 bilhões.