Desde que a Junta Comercial (Jucemat) aboliu os papeis e entrou na era digital, os empresários de Mato Grosso passaram a esperar em média 2h30 para abrir, dar baixa e alterar as informações cadastrais do empreendimento. O perÃodo representa uma redução significativa se compararmos a julho de 2016, quando a estatÃstica aponta um tempo médio de 24 dias, ou seja, 576 horas.No relatório da autarquia, consta dados referentes ao processo mais rápido, que é de 2,46 minutos, e do mais demorado, 48 horas.
Há três anos, nenhum procedimento demorava menos de 7 horas, sendo que o mais moroso, completou 70 dias de trâmite.Segundo a presidente da Jucemat, Gercimira Rezende, os números são um reflexo do projeto Junta Digital, concluÃdo no final do ano passado. Desde então, os processos fÃsicos foram extintos e todas as etapas são feitas por um sistema que integra diversos órgãos do governo e ainda 8 prefeituras (Cuiabá, Rondonópolis, Lucas do Rio Verde, Sorriso, Nova Mutum, Primavera do Leste, Campo Verde e Cáceres).
  Na opinião da gestora, a entrada no ambiente digital trouxe mais dinâmica à vida do empreendedor que precisa ter a firma formalizada para conseguir as licenças, exigidas para atividade de impacto ou risco, e ainda pleitear financiamento e incentivos governamentais.Já para a Jucemat, a mudança também foi importante porque impactou diretamente no custeio da autarquia. Reduziu-se as impressões, o uso de espaço e ainda o acúmulo de processos fÃsicos. â€Quando começamos a modernização em 2016, tÃnhamos 80 funcionários. Alguns foram aposentandos e outros acabaram cedidos. Hoje, temos 65 e conseguimos manter o serviço por causa do sistema digitalâ€.
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