Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) — Foto: Mateus Hidalgo
Por G1 MT
Nesta quarta-feira (15), alunos e professores das instituições devem se reunir na Praça Alencastro, em Cuiabá, em um ato polÃtico.
   Instituições federais, estaduais e municipais de educação em Mato Grosso aderiram à mobilização nacional contra o bloqueio de 24,84%dos recursos para a educação anunciado pelo Ministério da Educação (MEC).
   Entidades ligadas a movimentos estudantis, sociais e a partidos polÃticos e sindicatos convocaram a população para uma greve de um dia contra as medidas na educação anunciadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
       Nesta quarta-feira (15), alunos e professores devem se reunir na Praça Alencastro, em Cuiabá, em um ato polÃtico.
    Segundo o governo federal, a queda na arrecadação obrigou a contenção de recursos. O bloqueio deverá voltar a ser valiado posteriormente.
   De acordo com o MEC, o bloqueio é nas chamadas despesas discricionárias — aquelas consideradas não obrigatórias, que incluem gastos como contas de água, luz, compra de material básico, contratação de terceirizados e realização de pesquisas.
O valor total contingenciado, considerando todas as universidades, é de R$ 1,704 bilhões.
Cortes na UFMT
      Com o bloqueio no orçamento, o campus Cuiabá tem garantia de funcionamento até julho, segundo a reitora da instituição, Myrian Serra. Nos outros três campi, a previsão é que as atividades sejam interrompidas a partir de agosto.
       A média de custeio da UFMT é de aproximadamente R$ 90 milhões ao mês. Com o bloqueio de 30%, a verba mensal passaria a ser de no máximo R$ 60 milhões, segundo Myrian.
        Na conta entram os custos básicos, como água, luz, segurança do campus, internet e limpeza.
       O corte no fornecimento de energia elétrica, uma das maiores consequências citadas por Myrian, inviabiliza, por exemplo, o uso de equipamentos eletrônicos dentro das salas de aula.