Mesas, cadeiras, pratos, taças, toalhas e talheres foram deixados em chácara para suposto evento. Caseiro se contradisse e depois disse que os criminosos levaram os materiais em um caminhão.
Por G1 MT/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/b/U/2eUKyNTROKbiPDhU5G7g/whatsapp-image-2021-02-01-at-18.08.01-1-.jpeg)
Criminosos levaram materiais alugados — Foto: Arquivo pessoal
A proprietária de um locadora de artigos para festas, em Várzea Grande, denunciou à polícia ter sofrido um golpe depois de criminosos se passarem por clientes e alugarem mesas, cadeiras, pratos, taças, toalhas de mesa e talheres. Segundo a empresária Jhenyfer Lisboa, ela havia deixado cerca de 1.350 mil materiais para o evento em uma chácara.
Quatro pessoas estariam envolvidas no crime.
Jhenyfer conta que um homem que se apresentou como Anderson entrou em contato com a empresa se passando por cliente dias antes do evento, que aconteceria na sexta-feira (29). Ele pediu a locação de materiais para uma festa de casamento com 200 pessoas.
“No momento achamos boa a oportunidade de trazer um valor para casa nesse momento tão grave que estamos vivendo, nessa crise sanitária”, afirma.
A família ficou receosa em relação à quantidade de materiais, já que o cliente pediu o dobro de mesas e cadeiras. O pedido continha 120 mesas e 480 cadeiras, além de 200 pratos, 200 facas, 200 garfos, 150 taças, sendo 50 de cada modelo.
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Foto foi tirada depois que a loja desembarcou materiais na chácara — Foto: Arquivo pessoal
A chácara onde os materiais foram deixados teria sido alugada pelos golpistas.
“Eles tiveram uma conversa que qualquer um caía. Ele falava que por causa da Covid-19 tinha alugado a chácara exatamente porque era aberto e que ia colocar um certo distanciamento entre as mesas”, afirma.
A entrega dos materiais foi feita na quinta-feira (28) por volta de 16h. No local estava o contratante e mais uma pessoa esperando para conferir os materiais. O contrato foi assinado em nome de “Gabriel Henrique Almeida”.
Desconfiada, Jhenyfer pediu para o caseiro da chácara que não deixasse ninguém retirar nenhum material do local e anotou o número de telefone dele, caso acontecesse algo.
Proprietária pede ajuda para recuperar materiais levados por quadrilha
No dia do evento, o pai de Jhenyfer ligou para o caseiro perguntando se os materiais estavam na chácara e o caseiro respondeu que estava tudo certo e organizado.
A mãe e o irmão dela foram até o local para conferir se estava tudo certo e quando chegaram não encontraram nada. Ela então questionou o caseiro, o qual se contradisse sobre o que havia acontecido. Ele falou que não viu se alguém tinha entrado na casa e que eles deram a desculpa de que levariam os materiais para ser higienizados.
Depois, o caseiro contou que viu quatro rapazes que estavam envolvidos no crime e que um caminhão foi até o local e carregou todo o material.
A empresária fez um vídeo e publicou na internet avisando as pessoas caso encontrem algum dos materiais. Foi feito o boletim de ocorrência na polícia.
