sexta-feira, 24/01/2025
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Voluntários e Parceiros Carapá Vivo são homenageados com certificado “Amigo do Carapá”

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Fotos: DLuz Ass. Carapá Vivo – André Mota    e Hernanes Attack

             Em evento realizado na noite de ontem(05/08), no salão de Múltiplo Uso no Centro de Formação Mirim Cidadão do Futuro (Guarda Mirim), com a presença de várias autoridades e representantes de entidades locais, dentre os quais o Secretário de Gabinete, Governo e Comunicação de Colider, Laudenor Francisco Torres (Ed Motta), a Pres.  da Câmara Mun. vereadora Ana Flávia R. Ramiro (Flavinha), Homar Capistrano, coordenador de sustentabilidade da Águas Colider,  e  do Engenheiro Sanitarista Rubens de Oliveira, representando o Comitê da Bacia Hidrográfica do Médio Teles Pires, a  Associação Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Carapá (Carapá Vivo),  homenageou voluntários e parceiros que contribuíram no desenvolvimento das  suas ações no decorrer do ano de 2020, totalizando setenta os homenageados, sendo os presentes recepcionados pelo presidente Eliel Mota e demais diretores da Carapá Vivo.

              Abrilhantou o evento entrando com os pavilhões no recinto para entoação do Hino Nacional, a Monitora Clara acompanhada das Soldadas: Maria – Alana – S.Jamilly – Gabryella – Loyrane, alunas da Guarda Mirim, entidade que há 27 anos em Colider atua na formação Cidadã de crianças e adolescentes

DLuz/AssessoriaCarapáVivo        O Secretário Ed Motta representando o prefeito Hemerson Máximo (Maninho), lembrou que a atual gestão municipal tem sido parceira de entidades sociais de Colider, citando como exemplo o enfrentamento feito junto a Guarda Mirim no sentido de garantir o funcionamento da entidade de grande importância para Colider. E que através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente vem desenvolvendo parceria com Carapá Vivo, havendo a possibilidade da viabilização de recurso para a execução de projetos da Ong, voltados a causas ambientais. Enfatizando ele que o prefeito Maninho em Brasília estaria buscando  melhorias para Colider.

      Foto: André Mota

     Eliel Mota que no início do evento por meio data show apresentou a Ong Carapá Vivo, fazendo um resumo das ações até então realizadas e destacando os projetos a serem executados, em sua fala disse ser para ele e toda diretoria razão de muita alegria realizar aquele evento que tinha como objetivo principal o RECONHECIMENTO da importância do trabalho VOLUNTÁRIO.   “Graças a esse grande ato de DOAR de SI, a Carapá Vivo mesmo em tempo de pandemia pôde realizar várias atividades no decorrer do ano de 2020, com destaque para os MUTIRÕES DE LIMPEZA do rio Carapá. Então agradecendo a Deus, primeiramente, é claro, não podíamos deixar de demonstrar qual grande a importância da participação direta ou indireta de cada um dos aqui presentes para a sobrevivência da nossa Associação de Utilidade Pública Municipal, criada para servir a sociedade de forma desinteressada.  Sim, Carapá Vivo está acima de todos os tipos de interesse, seja ele pessoal, profissional, ou até mesmo sentimental, sem espaço para ciúmes, vaidades, devendo todos buscar o cumprimentos dos objetivos que veem de encontro aos interesses comum atuando nas causas ambientais”, enfatizou o presidente Carapá Vivo.

  DLuz/AssessoriaCarapáVivo                  “Foi acompanhando através da imprensa as informações das atividades desenvolvidas por Carapá Vivo que tomamos a iniciativa de convidar Eliel à compor o Comitê da Bacia Hidrográfica do Médio Teles Pires”, salienta Rubens de Oliveira ao fazer breve explanação sobre o referido Comitê por ele presidido.

DLuz/AssessoriaCarapáVivo      A Presidente Flavinha lembrou da visita que a equipe Carapá Vivo fez ao seu gabinete com requerimento de melhorias relacionadas a questões ambientais, e falou da importância que será para entidade o Título de Utilidade Pública aprovado pela Câmara Municipal, o qual abrirá portas para a busca de recurso financeiro a ser investidos no desenvolvimento de projetos da Ong.

     Foto:AndréMota

   O Professor Mestre Rinaldo Marques Padilha, fez explanação sobre uma das atuais ações de Carapá Vivo, que é o Diagnóstico das microbacias do alto curso do Carapá, em cumprimento ao PRAD(PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS), do Carapá Vivo.

              Já o Biólogo Heverton Aparecido Tiburski explanou sobre “Biodiversidade e Relações ecológicas”, mostrando que a morte de um rio além da falta de água gera série de outros prejuízos a natureza.

   DLuz/AssessoriaCarapáVivo      O cerimonial ficou a cargo do jornalista, escritor e grande poeta Elias Alves Aranha, que numa linguagem específica para a ocasião conduziu os trabalhos formando a mesa de honra com a participação do presidente da Carapa Vivo, Eliel,  Ed Motta, Flavinha, Rubens de Oliveira, Liane Margarete Panzenhagem, representando a Unemat, Fábio Furlaneto, representando o Secretário de Agricultura, Benedito Moreira Brito, e Norma Nobre, do Depto Municipal de Meio Ambiente e Francislaine, presidente da Guarda Mirim. Na ocasião Elias Aranha recitou alguns versos e poema da sua autoria voltado ao rio Carapá, encantando o público presente, conforme publicado a baixo.

        Valendo destacar que no encerramento foi servido um recheado coquetel preparado com as delícias da Panificadora Sabor Mirim.                

    Colaboraram para com a realização do evento:

Rose Caldeira – Sonobom – Edilene Carrara/Decoração  – Alcir  Rocha – Brinklar – Urbano Norte – Surpresa  Variedades – Sicredi – Guarda Mirim e Agência Mota e Publicidade. Denise Nunes, Hernanes Attack, Comandante Genislei e Márcia Chagas.

                        DLuz/Da Assessoria Carapá Vivo

                     Os Homenageados foram:

VOLUNTÁRIOS:

Adailde Sarges

Daiane Cristina Nunes

Danelia Frigeri

Edinalva Haubricht

Ednei Haubricht

Eliene Dos Santos Braga

Eloilsson Pereira De Azevedo

Emily Mayara Fernandes Gonsalves

Francineide Alves da Silva

Gleicy Fernandes Ramos

Greiciely Pereira Figueiredo

Ismael Vieira

Izabella Fialho Parra Rodrigues

Jiulia Queroz

Jose De Lima Reis

Juscelino Nunes Garcia Gomes Neto

Kaique Yatawi Waurá De Oliveira

Kanaiu Megaron Txucarramãe Dos Santos

Kauane Aparecida Ribeiro

Kleiton Ribeiro Moraes

Luana Araújo De Paula

Luiz Carlos Martins

Luiz César Medeiros Serpa

Marcela de Oliveira Sampaio

Matsipaya Bepkoti B. W. Txucarramãe

Mayalú Kokometi W. Txucarramãe

Murilo Prado

Mylene Máximo Mendes

Nathan Júnior

Paulo Sergio Aguiar

Ronaldo V. de Jesus

Sandra Alves De Souza

Suzana Marcelino Silveira

Tarcizio Borghezan

Valdeir De Jesus Pires Amaral

Vilma Lima de Souza

Wanderson Willian Da Silva

Wilha Coelho De Souza

        DIRETORIA

Rinaldo Marques Padilha

Adenilton De Assis

Claudinê Aparecido Tosta

Deusa Luz

Dirce Borges Reis

Elaine Ferreira

Eliel Mota

Heverton Tiburski

Nagilce Lara Xavier

Paulo Ricardo Gomes de Souza

PARCEIROS

Centro de Formação Mirim

Colider News

Folha de Colider

G S Emabalagens

Hotel Marini

Carlos Birtche

Marmoraria Genesis

Casa das Embalagens

Nortão Online

Agência Mota

Pega Tudo Brasão

SBT Colider

Rádio Web

Rose Oliveira

TV Nova Visão

                                        POÊMA RIO CARAPÁ

*Elias Alves Aranha

Sou apenas um ribeirão,

Falar eu não posso não,

Mas através deste poeta…

Que se pôs no seu lugar,

E para vocês vai passar,

O meu apelo e alerta.

Corri o risco para trazer progresso,

Ajudei brotar do chão com sucesso,

Culturas que não são equatoriais…

A que custo agora me paga,

Pondo fim nas minhas águas,

Ignorando o meu valor essencial.

Que a sede do povo sacia,

Vindo das nascentes da bacia,

Que o colono a desprezou…

Provocando a poluição,

Sem ter nenhuma noção,

Do que isso já causou.

Uma bacia de grande intensidade,

Me ajuda banhar as propriedades,

Eu sou o CARAPÁ quero respeito…

Peço ao povo caridade,

Não deixa a sua vaidade,

Acabar com o meu leito.

O homem trouxe a poluição,

Jogou lixo sem nenhuma noção,

Não previu o prejuízo apavorante, terrível…

Por onde vou passando,

A sede dos viventes vou saciando,

Com meu liquido precioso insubstituível.

Faço um apelo também,

Aos criadores que me faz refém,

Não seja cruel, por gentileza…

Trate bem o seu esgoto,

Não me jogue animal morto,

Respeitem a natureza.

O homem e a potência,

Em nome da ciência,

Não previu que a seca viria…

Com coração humano de avareza,

Desprezando a força da natureza,

Não cuidou como deveria.

Por não prevê isso na mente,

Desmatou todas nascentes,

Seja regato, riacho ou rio…

Hoje é só uma fonte tragada,

E o leito uma terra ressecada,

A água do seu curso sumiu.

Pensem mais nos seus atos,

Se desejas me preservar de fato,

Repensem os seus conceitos…

Tu te empenhas para viver,

Também estou a merecer,

Temos o mesmo direito.

Preserve a natureza,

Pois nada será surpresa,

Ela pode se revoltar…

Nem fauna, nem flora, nem cereal,

Haverá enchentes e aquecimento global,

A quem você vai culpar?

O que será do povo agora?

A fonte secou e o vivente chora

Vacilou e meu fim antecipou…

Ali o cara pá!

Olha o cara pá!

E o rio? O homem matou?

Não!

Está agonizante não pode falar,

É apenas um ribeirão a murmurar,

Mas vinha fazendo uma alerta…

Por aqueles que se põem em meu lugar,

Que sabem a falta que ele fará.

Mas fala através deste poeta.

Estudando uma saída,

Cabeças pensantes rogam a minha vida,

Lembrando os tempos de outrora…

Que em minha água banharam.

Nas minhas margens pescaram.

E hoje a sua alma chora.

Com o coração partido,

Por não ter dado ouvido,

Conclamo a população…

Fazendo um grande pedido,

Será tanto lamento arrependido,

Ao apelo da preservação!

Queira então me escutar,

Antes do ribeirão secar,

Reflita com o cérebro e o coração…

Pense nos seus descendentes,

E conclamam urgentemente,

Pela sua revitalização

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