Fotos: DLuz Ass. Carapá Vivo – André Mota e Hernanes Attack
Em evento realizado na noite de ontem(05/08), no salão de Múltiplo Uso no Centro de Formação Mirim Cidadão do Futuro (Guarda Mirim), com a presença de várias autoridades e representantes de entidades locais, dentre os quais o Secretário de Gabinete, Governo e Comunicação de Colider, Laudenor Francisco Torres (Ed Motta), a Pres. da Câmara Mun. vereadora Ana Flávia R. Ramiro (Flavinha), Homar Capistrano, coordenador de sustentabilidade da Águas Colider, e do Engenheiro Sanitarista Rubens de Oliveira, representando o Comitê da Bacia Hidrográfica do Médio Teles Pires, a Associação Ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Carapá (Carapá Vivo), homenageou voluntários e parceiros que contribuíram no desenvolvimento das suas ações no decorrer do ano de 2020, totalizando setenta os homenageados, sendo os presentes recepcionados pelo presidente Eliel Mota e demais diretores da Carapá Vivo.
Abrilhantou o evento entrando com os pavilhões no recinto para entoação do Hino Nacional, a Monitora Clara acompanhada das Soldadas: Maria – Alana – S.Jamilly – Gabryella – Loyrane, alunas da Guarda Mirim, entidade que há 27 anos em Colider atua na formação Cidadã de crianças e adolescentes
DLuz/AssessoriaCarapáVivo O Secretário Ed Motta representando o prefeito Hemerson Máximo (Maninho), lembrou que a atual gestão municipal tem sido parceira de entidades sociais de Colider, citando como exemplo o enfrentamento feito junto a Guarda Mirim no sentido de garantir o funcionamento da entidade de grande importância para Colider. E que através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente vem desenvolvendo parceria com Carapá Vivo, havendo a possibilidade da viabilização de recurso para a execução de projetos da Ong, voltados a causas ambientais. Enfatizando ele que o prefeito Maninho em Brasília estaria buscando melhorias para Colider.
Foto: André Mota
Eliel Mota que no início do evento por meio data show apresentou a Ong Carapá Vivo, fazendo um resumo das ações até então realizadas e destacando os projetos a serem executados, em sua fala disse ser para ele e toda diretoria razão de muita alegria realizar aquele evento que tinha como objetivo principal o RECONHECIMENTO da importância do trabalho VOLUNTÁRIO. “Graças a esse grande ato de DOAR de SI, a Carapá Vivo mesmo em tempo de pandemia pôde realizar várias atividades no decorrer do ano de 2020, com destaque para os MUTIRÕES DE LIMPEZA do rio Carapá. Então agradecendo a Deus, primeiramente, é claro, não podíamos deixar de demonstrar qual grande a importância da participação direta ou indireta de cada um dos aqui presentes para a sobrevivência da nossa Associação de Utilidade Pública Municipal, criada para servir a sociedade de forma desinteressada. Sim, Carapá Vivo está acima de todos os tipos de interesse, seja ele pessoal, profissional, ou até mesmo sentimental, sem espaço para ciúmes, vaidades, devendo todos buscar o cumprimentos dos objetivos que veem de encontro aos interesses comum atuando nas causas ambientais”, enfatizou o presidente Carapá Vivo.
DLuz/AssessoriaCarapáVivo “Foi acompanhando através da imprensa as informações das atividades desenvolvidas por Carapá Vivo que tomamos a iniciativa de convidar Eliel à compor o Comitê da Bacia Hidrográfica do Médio Teles Pires”, salienta Rubens de Oliveira ao fazer breve explanação sobre o referido Comitê por ele presidido.
DLuz/AssessoriaCarapáVivo A Presidente Flavinha lembrou da visita que a equipe Carapá Vivo fez ao seu gabinete com requerimento de melhorias relacionadas a questões ambientais, e falou da importância que será para entidade o Título de Utilidade Pública aprovado pela Câmara Municipal, o qual abrirá portas para a busca de recurso financeiro a ser investidos no desenvolvimento de projetos da Ong.
Foto:AndréMota
O Professor Mestre Rinaldo Marques Padilha, fez explanação sobre uma das atuais ações de Carapá Vivo, que é o Diagnóstico das microbacias do alto curso do Carapá, em cumprimento ao PRAD(PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS), do Carapá Vivo.
Já o Biólogo Heverton Aparecido Tiburski explanou sobre “Biodiversidade e Relações ecológicas”, mostrando que a morte de um rio além da falta de água gera série de outros prejuízos a natureza.
DLuz/AssessoriaCarapáVivo O cerimonial ficou a cargo do jornalista, escritor e grande poeta Elias Alves Aranha, que numa linguagem específica para a ocasião conduziu os trabalhos formando a mesa de honra com a participação do presidente da Carapa Vivo, Eliel, Ed Motta, Flavinha, Rubens de Oliveira, Liane Margarete Panzenhagem, representando a Unemat, Fábio Furlaneto, representando o Secretário de Agricultura, Benedito Moreira Brito, e Norma Nobre, do Depto Municipal de Meio Ambiente e Francislaine, presidente da Guarda Mirim. Na ocasião Elias Aranha recitou alguns versos e poema da sua autoria voltado ao rio Carapá, encantando o público presente, conforme publicado a baixo.
Valendo destacar que no encerramento foi servido um recheado coquetel preparado com as delícias da Panificadora Sabor Mirim.
Colaboraram para com a realização do evento:
Rose Caldeira – Sonobom – Edilene Carrara/Decoração – Alcir Rocha – Brinklar – Urbano Norte – Surpresa Variedades – Sicredi – Guarda Mirim e Agência Mota e Publicidade. Denise Nunes, Hernanes Attack, Comandante Genislei e Márcia Chagas.
DLuz/Da Assessoria Carapá Vivo
Os Homenageados foram:
VOLUNTÁRIOS:
Adailde Sarges
Daiane Cristina Nunes
Danelia Frigeri
Edinalva Haubricht
Ednei Haubricht
Eliene Dos Santos Braga
Eloilsson Pereira De Azevedo
Emily Mayara Fernandes Gonsalves
Francineide Alves da Silva
Gleicy Fernandes Ramos
Greiciely Pereira Figueiredo
Ismael Vieira
Izabella Fialho Parra Rodrigues
Jiulia Queroz
Jose De Lima Reis
Juscelino Nunes Garcia Gomes Neto
Kaique Yatawi Waurá De Oliveira
Kanaiu Megaron Txucarramãe Dos Santos
Kauane Aparecida Ribeiro
Kleiton Ribeiro Moraes
Luana Araújo De Paula
Luiz Carlos Martins
Luiz César Medeiros Serpa
Marcela de Oliveira Sampaio
Matsipaya Bepkoti B. W. Txucarramãe
Mayalú Kokometi W. Txucarramãe
Murilo Prado
Mylene Máximo Mendes
Nathan Júnior
Paulo Sergio Aguiar
Ronaldo V. de Jesus
Sandra Alves De Souza
Suzana Marcelino Silveira
Tarcizio Borghezan
Valdeir De Jesus Pires Amaral
Vilma Lima de Souza
Wanderson Willian Da Silva
Wilha Coelho De Souza
DIRETORIA
Rinaldo Marques Padilha
Adenilton De Assis
Claudinê Aparecido Tosta
Deusa Luz
Dirce Borges Reis
Elaine Ferreira
Eliel Mota
Heverton Tiburski
Nagilce Lara Xavier
Paulo Ricardo Gomes de Souza
PARCEIROS
Centro de Formação Mirim
Colider News
Folha de Colider
G S Emabalagens
Hotel Marini
Carlos Birtche
Marmoraria Genesis
Casa das Embalagens
Nortão Online
Agência Mota
Pega Tudo Brasão
SBT Colider
Rádio Web
Rose Oliveira
TV Nova Visão
POÊMA RIO CARAPÁ
*Elias Alves Aranha
Sou apenas um ribeirão,
Falar eu não posso não,
Mas através deste poeta…
Que se pôs no seu lugar,
E para vocês vai passar,
O meu apelo e alerta.
Corri o risco para trazer progresso,
Ajudei brotar do chão com sucesso,
Culturas que não são equatoriais…
A que custo agora me paga,
Pondo fim nas minhas águas,
Ignorando o meu valor essencial.
Que a sede do povo sacia,
Vindo das nascentes da bacia,
Que o colono a desprezou…
Provocando a poluição,
Sem ter nenhuma noção,
Do que isso já causou.
Uma bacia de grande intensidade,
Me ajuda banhar as propriedades,
Eu sou o CARAPÁ quero respeito…
Peço ao povo caridade,
Não deixa a sua vaidade,
Acabar com o meu leito.
O homem trouxe a poluição,
Jogou lixo sem nenhuma noção,
Não previu o prejuízo apavorante, terrível…
Por onde vou passando,
A sede dos viventes vou saciando,
Com meu liquido precioso insubstituível.
Faço um apelo também,
Aos criadores que me faz refém,
Não seja cruel, por gentileza…
Trate bem o seu esgoto,
Não me jogue animal morto,
Respeitem a natureza.
O homem e a potência,
Em nome da ciência,
Não previu que a seca viria…
Com coração humano de avareza,
Desprezando a força da natureza,
Não cuidou como deveria.
Por não prevê isso na mente,
Desmatou todas nascentes,
Seja regato, riacho ou rio…
Hoje é só uma fonte tragada,
E o leito uma terra ressecada,
A água do seu curso sumiu.
Pensem mais nos seus atos,
Se desejas me preservar de fato,
Repensem os seus conceitos…
Tu te empenhas para viver,
Também estou a merecer,
Temos o mesmo direito.
Preserve a natureza,
Pois nada será surpresa,
Ela pode se revoltar…
Nem fauna, nem flora, nem cereal,
Haverá enchentes e aquecimento global,
A quem você vai culpar?
O que será do povo agora?
A fonte secou e o vivente chora
Vacilou e meu fim antecipou…
Ali o cara pá!
Olha o cara pá!
E o rio? O homem matou?
Não!
Está agonizante não pode falar,
É apenas um ribeirão a murmurar,
Mas vinha fazendo uma alerta…
Por aqueles que se põem em meu lugar,
Que sabem a falta que ele fará.
Mas fala através deste poeta.
Estudando uma saída,
Cabeças pensantes rogam a minha vida,
Lembrando os tempos de outrora…
Que em minha água banharam.
Nas minhas margens pescaram.
E hoje a sua alma chora.
Com o coração partido,
Por não ter dado ouvido,
Conclamo a população…
Fazendo um grande pedido,
Será tanto lamento arrependido,
Ao apelo da preservação!
Queira então me escutar,
Antes do ribeirão secar,
Reflita com o cérebro e o coração…
Pense nos seus descendentes,
E conclamam urgentemente,
Pela sua revitalização