O poder de compra do pecuarista de corte em Mato Grosso aumentou em março deste ano na comparação com o mesmo perÃodo do ano passado. Isso porque, o preço pago nos principais insumos alimentares utilizados no confinamento diminuiu, enquanto o valor cobrado pela arroba do boi gordo teve aumento. Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que o poder de compra do produtor teve aumento considerável de 38% para o milho e 22% para o farelo de soja.         O preço médio pago pela saca do milho em março deste ano foi de R$ 17,93/sc, pontuando com uma queda de 12,27%. Já o preço da tonelada do farelo de soja, que chegou a R$ 977, diminuiu 0,82%. Por outro lado, o preço pago por um boi gordo (17 @) valorizou 21,30% no mesmo perÃodo, equivalendo a 132,82 sacas de milho, ou 2,27 toneladas de farelo de soja atualmente.
       Esta melhor relação de troca registrada resulta em uma oportunidade para o produtor. O gerente de projetos da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Fábio da Silva, avisa que esse cenário positivo coincide o inÃcio do planejamento do confinamento, entretanto, argumenta que os produtores precisam ter cautela. “O confinamento é uma ferramenta alto risco que exige planejamento. O produtor precisa avaliar a decisão para evitar prejuÃzos e conseguir gerar renda”.