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OPERAÇÃO CUPINHCA: ex-secretário e mais dois  suspeitos são presos por corrupção e lavagem de dinheiro com desvios de recursos da Saúde

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PF deflagra segunda fase da Operação Curare; Operação Cupincha investiga desvio de recursos públicos destinados à saúde em Cuiabá/MT

PF
86576019-bbf0-45ea-8cfe-29b5fb13f13a.jpg            A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (28/10) a OPERAÇÃO CUPINCHA, segunda fase da Operação Curare, desencadeada em 30/7, visando à realização de diligências investigativas ostensivas, bem como de identificação e de constrição patrimonial, em decorrência de atos de corrupção e lavagem de capitais, envolvendo o desvio de recursos públicos destinados à saúde.

          Ao todo, serão cumpridos 13 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Cuiabá/MT e Curitiba/PR, 3 mandados de prisão preventiva e medidas de sequestro de bens, direitos e valores. Uma pessoa se encontra foragida.

             Como se apurou na primeira fase da Operação Curare, um grupo empresarial, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cuiabá/MT e que recebeu, entre os anos de 2019 e 2021, mais de R$ 100 milhões, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas, seja de forma direta ou por intermédio de empresas de consultoria, turismo ou até mesmo recém transformadas para o ramo da saúde.

         Após o ingresso dos recursos nas contas das empresas intermediárias, muitas vezes com atividades econômicas incompatíveis, os valores passavam a ser movimentados, de forma fracionada, por meio de saques eletrônicos e cheques avulsos, de forma a tentar ocultar o real destinatário dos recursos.

         A movimentação financeira também se dava nas contas bancárias de pessoas físicas, em geral vinculadas às empresas intermediárias, que se encarregavam de igualmente efetuar saques e emitir cheques, visando à dissimulação dos eventuais beneficiários.

          Paralelamente, o grupo empresarial investigado na primeira fase da Operação Curare promovia supostas “quarteirizações” de contratos administrativos, que viriam a beneficiar, em última instância, o servidor responsável pelas contratações com a Secretaria Municipal de Saúde e Empresa Cuiabana de Saúde Pública, incluindo o pagamento de suas despesas pessoais.

        O nível de aproximação entre as atividades públicas e privadas dos investigados envolveu a aquisição de uma cervejaria artesanal, em que se associaram, de forma oculta, o então servidor público e o proprietário do grupo empresarial investigado