
Radiologia e esterilização de materiais médico-cirúrgicos e hospitalares estão entre as atividades que mais expõem trabalhadores a cancerígenos. Esterilização industrial de produtos farmacêuticos e reparos elétricos são outros exemplos dessas atividades. A informação foi divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) no site da instituição.
Os principais cancerígenos no ambiente laboral são, entre outros, os raios X e gama e o óxido de etileno, utilizado em processos de esterilização. Para saber toda lista de agentes divulgada pelo Inca, acesse o material.
Segundo o oncologista Carlos Frederico Benevides, do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes), da Universidade Federal da Bahia e vinculado à Rede Ebserh (Ufba/Ebserh), embora esses trabalhadores possam estar mais expostos a fatores cancerígenos, as instituições têm recursos para proteger os profissionais dos riscos.
“Há, dentro das prerrogativas do trabalho, limite de doses a que eles [trabalhadores] podem se expor. A partir de um limite, o profissional passa a não poder trabalhar mais em uma unidade”, explica o médico.
O câncer de mama é causado pela proliferação atípica de células do tecido mamário. As células sofrem mutações e geram o tumor, que pode se disseminar para outros locais do corpo. Segundo Benevides, a principal forma de diagnóstico da doença é a mamografia, que deve ser feita a cada dois anos em mulheres entre 50 e 69 anos.
O Inca elucida que, com a eliminação de agentes cancerígenos no trabalho, é possível evitar a incidência de casos. O câncer de mama é o que mais afeta pessoas no mundo. O instituto estima que, no Brasil, mais de 66 mil mulheres serão afetadas pela doença entre os anos 2020 e 2022.
Da Assessoria







