Mas será que o autor do crime falou a verdade à Polícia? Davi está mesmo morto? O ex-padrasto teria mesmo lançado seu corpo ao rio? São muitas e muitas as interrogações nas redes sociais por parte de pessoas angustiadas, sensibilizadas com essa crueldade que causou muita revolta na comunidade colidense, relacionada ao caso Davi Heitor Prates(05), uma vez que mesmo com a acirrada varredura feita pelos mergulhadores bombeiros no local e nas proximidades de onde supostamente o corpo teria sido lançado no rio, conforme o autor do crime, José Edson Santana, nada encontraram até o anoitecer de ontem (domingo), sendo os trabalhos reiniciados nesta segunda-feira(06) O fim de semana foi de muita ansiedade, enquanto os mergulhadores buscavam no rio, trabalho esse desde o depoimento do ex-padrasto, que foi preso após confessar o assassinato da criança, a Polícia, familiares e populares vêm fazendo buscas no mato nas proximidades do local indicado por ele, e ao entardecer deste domingo (05) foi encontrado no mato, perto da rodovia MT/320, o calçado usado por Davi quando do seu desaparecimento, o qual foi reconhecido por familiares.
A Polícia volta a atenção para esta área buscando mais pistas.
Vale salientar que a juíza Giselda Regina Sobreira de Oliveira Andrade, de Colíder, converteu, neste domingo (05.03), em audiência de custódia, a prisão em flagrante do assassino José Edson Santana, 32 anos, em preventiva. “CONVERTO A PRISÃO EM FLAGRANTE EM PRISÃO PREVENTIVA de José Edson de Santana, já que presentes os requisitos constantes do art. 312 do Código de Processo Penal e por se revelarem inadequadas e insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão”, decide a magistrada.
Energia, persistência e a proteção de Deus é o que desejamos à todos e todas empenhados nesta dolorida missão que é encontrar a verdade sobre o desaparecimento desta criança.
Da redação FC
Sobre o crime
PJC/MT
O pequeno D.H.P., de cinco anos, brincava na frente de sua casa junto com o irmão mais novo, na manhã da última sexta-feira (03.03), quando desapareceu.
Imagens de um posto de combustível próximo à casa da criança mostram o momento em que o criminoso chega ao local. Ele teve um relacionamento anterior com a mãe da vítima e tinha confiança das duas crianças, filhos da ex-namorada. O suspeito chega de motocicleta, que ele pegou de um colega de trabalho, e para em uma esquina, quando a criança o avista e se aproxima dele.
A criança foi então colocada na garupa da motocicleta e ele diz à vítima que vai comprar uma marmita. O suspeito se dirige em direção à estrada para Nova Canaã do Norte e para na primeira ponte levando a criança até a beira do rio, dizendo que mostraria peixes para ela.
O criminoso, então, sufocou a vítima e depois que ela desacordou, amarrou uma corda na perna da criança, com uma pedra e levou o corpo até o meio do rio.
Os bombeiros fizeram buscas durante o sábado e suspenderam ao anoitecer, retomando neste domingo.
O delegado Breno Houly explica que J.E.S.foi autuado em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado (meio cruel) e ocultação de cadáver. Ele passará por audiência de custódia e será encaminhado a uma unidade prisional.
Durante interrogatório, o suspeito confessou o crime, mas alegou não se lembrar do motivo de ter cometido o homicídio.