VACINA CONTRA GRIPE: já começou com problema

            Pelo menos dois postos de saúde de Cuiabá não tiveram como iniciar a campanha de vacinação contra a gripe, marcada em todo o país para começar na segunda-feira (4). Problemas técnicos com as salas de vacinação suspenderam temporariamente a aplicação nas unidades de Saúde dos bairros Cidade Alta e Alvorada. A Prefeitura já se comprometeu a resolver as falhas técnicas.

Na manhã desta segunda-feira, no centro de saúde do bairro Cidade Alta um cartaz fixado na entrada dizia que a unidade estava sem vacina devido à manutenção em andamento do aparelho de ar-condicionado da sala de vacinação. Já no centro de saúde do bairro Alvorada a geladeira da sala de vacina estava apresentando falhas.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, o aparelho de ar-condicionado da sala de vacina da unidade do bairro Cidade Alta já seria trocado até o fim da tarde desta segunda. Já na unidade do Alvorada a concessionária de energia Energisa foi chamada para resolver problemas de oscilação na rede elétrica.

Ainda segundo a Secretaria de Saúde, durante toda a campanha serão disponibilizados isopores com vacinas na temperatura correta para as unidades que estiverem com problemas técnicos nas salas de aplicação.

No próximo sábado (9) a campanha de vacinação contra a gripe terá seu “Dia D”, no qual a Prefeitura pretende intensificar a imunização da população contra o vírus.

De acordo com o Coordenador de Vigilância Epidemiológica de Cuiabá, Fernão Franco, a meta durante a companha é imunizar 120 mil pessoas na capital e 549 mil para todo o estado. A expectativa é vacinar 80% do público-alvo até o fim da campanha que é em 22 de maio.

Publico-alvo
Segundo o Ministério da Saúde, o público-alvo da vacinação é formado por crianças de seis meses a até cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores da saúde; povos indígenas; gestantes; puérperas (mulheres até 45 dias após o parto); presidiários e os funcionários do sistema prisional.

Além disso, também serão imunizadas pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais. A definição dos grupos prioritários segue a recomendação da Organização Mundial de Saúde. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.