sexta-feira, 22/11/2024
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Mato Grosso: Nova tecnologia para milho da Monsanto promete proteção contra a Diabrotica

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Em Mato Grosso 400 propriedades foram convidas pela multinacional de bioctenologia para testar a nova tecnologia.

Nova tecnologia para milho da Monsanto promete proteção contra a Diabrotica

Proteção contra a Diabrotica speciosa (larva-alfinete) é uma das promessas da nova tecnologia para milho desenvolvida pela Monsanto: a VT PRO3. Em Mato Grosso 400 propriedades foram convidas pela multinacional de bioctenologia para testar a nova tecnologia. Segundo a Monsanto, o milho VT PRO3 chega ao mercado como aliado do produtor para trazer proteção da raiz à espiga.

A Diabrotica speciosa (larva-alfinete) é uma praga recorrente na região Centro-Oeste. “O milho VT PRO3 é a primeira e única tecnologia no mercado brasileiro de milho que confere à planta uma proteção da raiz à espiga. A proteção à raiz é uma tecnologia que protege a planta contra o ataque da Diabrotica e isso confere uma proteção ao sistema radicular da planta do milho que é fundamental para a nutrição e estrutura da planta. Além disso, o VT PRO3 possui proteção a outras lagartas, como a lagarta cartucho”, explica o gerente de biotecnologia do milho da Monsanto, Guilherme Lobato. Ele comenta, também, que a nova tecnologia possui tolerância ao herbicida glifosato.

O milho VT PRO3 é testado em 1,3 mil propriedades brasileiras, sendo em Mato Grosso 400 propriedades. Segundo Guilherme Lobato, Mato Grosso é um dos Estados com maior proporção de convites da Monsanto para testar o milho VT PRO3 em decorrência a sua representatividade, visto ser o maior Estado em termos de área de safrinha (2ª safra) do Brasil.

Durante o “Rally Geração PRO”, realizado pela Monsanto, em Sorriso, na última segunda-feira (11) duas propriedades com ensaios foram visitadas com o intuito de verificar in loco o desenvolvimento da tecnologia da 3ª Geração da família PRO da multinacional.

“O que vimos aqui e que os produtores nos mostraram é que o sistema radicular protegido se desenvolve mais e aqui em Mato Grosso, por uma característica de clima e solo, a profundidade da raiz é muito importante para a estrutura da planta e nutrição”, comenta Guilherme Lobato.

Raiz de milho convencional com ataque de Diabrotiva (larva-alfinete) e raiz de milho VT PRO3 sem ataque

O produtor Argino Bedin, de Sorriso, é um dos que destinaram um espaço da propriedade para a nova tecnologia. Conforme ele, constatou-se que a 3ª Geração PRO possui mais enraizamento. “O que atrai mais nutrientes para a planta e sanidade”. A expectativa de Argino Bedin é colher em média 130 sacas por hectare em sua propriedade nesta safrinha de milho. “Mas, creio que na área destinada ao PRO3 possa ser mais”, revela o proprietário da Fazenda Santa Anastácia.

Há cerca de três anos a Fazenda Por do Sol, também em Sorriso, destina áreas para ensaios da família PRO da Monsanto, de acordo com o gerente da propriedade Eleandro Teixeira. “Visualmente não dá para distinguir de uma planta para a outra. O que você vai observar mesmo é a parte radicular da planta. A tecnologia está tirando a praga primária (Diabrotica). E a Monsanto já teve visão para as subsequentes e estão verificando melhorias. Não tínhamos nos atentado para a Diabrotica na verdade. A Monsanto que levantou essa questão e estão mostrando que é uma praga que tem muito potencial”.

Diferença radicular (tamanho) de milho convencional (esquerda) e milho VT PRO3 (direita)

Autor: Olhar Direto
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