

Dezenas de cidadãos e cidadãs da Sociedade Organizada de Colider, por meio de iniciativa popular compareceram à sessão ordinária na Câmara Municipal nesta terça-feira, 21 de novembro de 2023, às 19h, para expressar perante aos vereadores seus veemente REPÚDIO e DESCONTENTAMENTO em relação ao Projeto de Lei de Nº 206/2023, de autoria do Poder Executivo Municipal de Colíder, aprovado pela Câmara na sessão do dia 13 de novembro de 2023. Os manifestantes expressaram suas indignações diante da imposição de três taxas onerosas aos condutores de Colíder caso seus veículos sejam recolhidos. Medida que não apenas sobrecarrega financeiramente os cidadãos, mas também representa uma prática que contraria os princípios de justiça e equidade.

Fotos:divulgação
O referido projeto autoriza o Poder Executivo Municipal a criar e regulamentar o Serviço de Guincho, Remoção e Depósito em Pátio de Veículos Automotores Recolhidos por Medidas Administrativas, previstas na legislação pertinente e aplicadas pelas autoridades de trânsito no âmbito do município de Colíder-MT. Além disso, o projeto disciplina a cobrança de taxas associadas a esses serviços.

E a demonstração de rejeição ao projeto por parte de membros da nossa sociedade, que saindo dos debates nas redes sociais se deslocaram até a Câmara Municipal, resultou no impedimento da continuidade do PL que aguardava ser sancionado pelo prefeito, ao reconhecer os edis que votaram favoráveis, que houve falhas na análise, sendo então realizada para o próximo ano uma Audiência Pública a qual terá como pauta o projeto do Guincho. Ficando, por tanto, comprovada a força da iniciativa popular quando se une em prol de uma causa, podendo influenciar positivamente as decisões que afetam diretamente nossa comunidade.

“A nossa iniciativa em contestar tal absurdo busca consolidar a voz da comunidade de Colíder, demonstrando de forma unânime a nossa oposição a esse projeto de lei. Pois acreditamos que é imperativo preservar os direitos e interesses dos cidadãos, promovendo medidas que incentivem a responsabilidade, mas sem impor encargos excessivos e injustos à população”, salienta EMS, um dos líderes que atuou na organização do movimento.
Vale salientar que a sessão foi presidida pelo Presidente José Moreira.
Da redação FC







