domingo, 30/06/2024
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Amazônia enfrenta seca pior que a de 2023; saiba o que esperar daqui para frente

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Rios estão baixos na região e autoridades orientam população a estocar água e comida

A Amazônia está enfrentando uma seca intensa, e a previsão é que a situação se agrave ainda mais. As autoridades locais estão orientando a população a estocar água e comida para lidar com o possível baixo nível de alguns rios da região.

Em junho de 2023, apenas uma cidade estava em condição de seca, mas o número saltou para 82 cidades neste mês, em 2024. Os rios estão com níveis muito baixos para navegação, e a situação deve piorar nas próximas semanas.

forte estiagem atinge regiões da Amazônia
Forte estiagem atingiu região de Manaus (AM) no ano passado. Foto: Cadu Gomes/VPR

O meteorologista do Canal Rural, Artur Müller, destaca que o segundo semestre será desafiador para a região da Bacia Amazônica, com um inverno mais quente do que o normal e chuvas abaixo da média. Ele ressaltou que áreas como o Acre, Rondônia e o centro-sul do Amazonas já apresentam umidade do solo muito baixa, o que deve piorar devido à escassez de chuvas previstas para os próximos meses.

A previsão para os próximos cinco dias indica chuvas mal distribuídas, insuficientes para reverter a situação, com temperaturas máximas atingindo até 35 °C.

seca antecipada, somada à baixa precipitação do ano anterior, impede que o sistema hídrico se recupere adequadamente. A expectativa é que as chuvas volumosas só retornem em outubro ou novembro, prolongando a seca pelo segundo ano consecutivo.

Além disso, a seca na Amazônia está afetando também o Centro-Oeste, pois os ventos que normalmente trariam umidade da bacia estão transportando ar quente e seco, aumentando o risco de incêndios. Embora a previsão indique a possível influência do fenômeno La Niña, outros fatores, como o aquecimento do Atlântico Norte, continuam a inibir a formação de chuvas na região.

Enquanto isso, a Região Sul do Brasil enfrenta oscilações térmicas. Um ciclone previsto para se formar deve trazer chuvas para o litoral, mas manterá o tempo firme e ensolarado no sul do Rio Grande do Sul. As temperaturas continuarão variando, com máximas de 14 graus no Rio Grande do Sul e mínimas de até 3 graus na campanha gaúcha e no oeste de Santa Catarina e Paraná, com risco de geada.

Para o Sudeste, a previsão aponta a quebra de um bloqueio climático que permitirá a chegada de chuvas na próxima semana, principalmente no Espírito Santo, com volumes entre 20 a 40 mm. O Centro-Oeste continuará enfrentando temperaturas altas, com máximas de 36 a 37 graus em Mato Grosso, e a possibilidade de geada no Mato Grosso do Sul com mínimas de 5 a 6 graus.

Em resumo, o Brasil enfrenta variações climáticas significativas, com seca intensa no Norte, chuvas esparsas no Sudeste, e temperaturas oscilantes no Sul e Centro-Oeste. As autoridades estão em alerta para os desafios que essas condições climáticas trarão nos próximos meses.

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