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Aparelho de gravação encontrado por pescador leva polícia até bandidos

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QUE AZAR!…

Através de aparelho de gravação encontrado por um pescador jogado dentro de um rio, polícia desvenda crime e prende quatro por furto em banco

DA PJC

PJC

assaltantes

                  Os quatro presos acusados de participar de furto em agência bancária

                     Quatro pessoas foram presas por furto qualificado de uma agência do Banco do Brasil de Pontes e Lacerda (448 km a Oeste), ocorrido na madrugada do dia 13 para 14 de novembro deste ano. Com conhecimento do Sistema de Segurança, os criminosos fizeram um buraco na parede do corredor que dá acesso a sala do cofre, que foi arrombado com uso de ferramentas como maçaricos, pé de cabra e outras.

                Os bandidos desligaram o alarme da agência e retiraram o aparelho de gravação, que depois foi jogado no rio. Um pescador encontrou o equipamento e entregou a Polícia Militar, que encaminhou para a Delegacia da Polícia Civil. “Começamos a investigação por aí e fomos identificando os bandidos no começo desta semana”, disse o delegado Gilson Silveira do Carmo.

                Foram presos Alex Rodrigo Barbosa, 26 anos, apontado como mentor do furto,  Simone Virginia Castro Brasão, 23, que é companheira de Alex, e teria atuado na distribuição do dinheiro; Andersen Pacheco de Carvalho, 39 anos, tendo participado diretamente do furto; e Wagner Silva Costa.

             Quando preso, o suspeito Alex foi encontrado em seu veículo com um maço de notas de R$ 20,00 molhadas, que o foram identificadas como pertencentes ao banco, pelas marcas nas cédulas.  

              Durante a ação, que culminou nas prisões, os policiais quando chegaram a casa de Wagner Silva Costa, conhecido por Vaguinho, foram recebidos a tiros por Igor Paulo Rodrigues da  Silva, 20 anos, que também chegava naquele momento com 1 quilo de entorpecente. O traficante estava armado e na troca de tiros com os policiais ele acabou morto. “Fomos lá para prender ‘Vaguinho” e encontramos Igor chegando”, contou o delegado.

             O suspeito morto tinha uma vasta ficha de antecedentes criminais como sequestro, roubos, receptação e quando menor ficou internado para cumprimento de medida socioeducativa.

De dentro do cofre, além do dinheiro, os bandidos levaram  oito revólveres da empresa de segurança Brinks, que presta serviço à agência.  Conforme o delegado, Gilson Silveira, a identificação dos bandidos ocorreu depois que a Polícia Militar, durante abordagens de rotina, conduziu a Delegacia uma pessoa que estava na posse de um revólver furtado da agência. “A partir daí chegamos ao mentor do furto, Alex e aos demais integrantes da quadrilha”, explicou o delegado Gilson.

O delegado também esclareceu que os bandidos, Alex, Simone e Andersen, são do Estado do Pará, e estavam associados a outros criminosos na região para prática de crimes de roubo e tráfico de drogas. A quadrilha também é suspeita de outros crimes cometidos da mesma forma. Entre eles, um furto em uma igreja evangélica.

As investigações ainda tentam identificar outros 3 ladrões que participaram do furto. A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) está dando apoio na identificação dos criminosos.

Os presos responderão por crime de furto qualificado, associação criminosa e tráfico de drogas.

Difusão do dinheiro

Nas investigações, a Polícia Civil apreendeu uma caminhonete Hilux 0 km, que nem saiu da concessionária na cidade de Cáceres. O veículo foi comprado à vista pelo valor de R$ 190 mil. Também foram apreendidos celulares novos, televisores smart de 60’, comprados pelos criminosos, possivelmente, com o dinheiro roubado.