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Audiências de custódia: mutirão avalia prisão de manifestantes

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Cerca de 800 pessoas presas em flagrante nos protestos em Brasília foram ouvidas no fim de semana
Manifestantes que estavam em frente ao QG de Brasília estão sendo mantidos presos pela Polícia Federal

Manifestantes que estavam em frente ao QG de Brasília estão sendo mantidos presos pela Polícia Federal | Foto: Reprodução/Digvulgação

         Até a noite de domingo 15, cerca de 800 pessoas presas em flagrante nos protestos em Brasília já passaram por audiências de custódia. O Ministério Público Federal (MPF) promoveu uma força-tarefa com a Justiça do Distrito Federal para ouvir e avaliar as condições de prisão dos manifestantes.

Só no sábado 14 foram ouvidos 263 presos, sendo que houve 165 pedidos de prisão. Outras 89 pessoas foram liberadas, mas com imposição de medidas cautelares, como proibição do acesso às redes sociais ou de sair do país.

No total, 1.398 pessoas foram encaminhadas aos presídios, segundo a Administração Penitenciária do Distrito Federal.  Depois do depoimento de cada preso, o caso segue para o Supremo Tribunal Federal, e o ministro Alexandre de Moraes avalia se permanecerá na cadeia ou será liberado.

De acordo com MPF, a expectativa é que as audiências sejam concluídas ao longo desta semana. Para isso, o mutirão que envolve, além de promotores e procuradores, outros agentes do sistema de Justiça, prosseguirá nos próximos dias.

Justiça torna réu trio acusado de montar explosivo perto do Aeroporto

           O Tribunal de Justiça do DF aceitou denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra três homens acusados de planejar e tentar executar a explosão de um artefato em um caminhão-tanque, nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília, no final do ano passado.

          O juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal do Distrito Federal, afirmou que a denúncia do MP preenche os requisitos para abrir uma ação penal contra o trio. Os acusados são: George Washington de Oliveira Souza, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza.

 

RevistaOeste