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Brasil terá dois mil novos exportadores em 2016, diz ministro na CNI
Foto: Reprodução
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             Armando Monteiro Neto participou da 1ª reunião de diretoria da Confederação Nacional da Indústria de 2016. Ministro avalia que a desvalorização do real compensa desvantagens competitivas
Os empresários brasileiros têm que se mobilizar para promover as reformas que o paÃs precisa. Essa foi a mensagem do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, para mais de 20 presidentes de federações estaduais de indústria e do Distrito Federal, durante a 1ªreunião de diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de 2016. “Estamos desafiados a construir as novas bases de um novo ciclo de desenvolvimentoâ€, afirmou Monteiro Neto.
Enquanto as reformas não ocorrem, o ministro avalia que o setor privado deve aproveitar a janela de oportunidades que o real desvalorizado oferece para exportar. Segundo ele, o câmbio compensa as desvantagens competitivas com logÃstica e tributação e repõe, mesmo que temporariamente, a competitividade que o Brasil perdeu. Monteiro Neto lembrou que, em 2015, o paÃs registrou 1,1 mil novos exportadores. Para este ano, a previsão é que duas mil novas empresas passem a exportar.
TARIFA ZERO – O ministro disse ainda que o Brasil tem sido mais pró-ativo na área de acordos comerciais. No próximo domingo (20), Monteiro Neto vai ao México para fechar os termos do acordo que aumentará o número de produtos com tarifa zero ou próxima de zero de 500 para 6 mil. Ele garantiu também que o mesmo acordo será fechado com o Peru até o fim de 2017 e, com a Colômbia, até o fim de 2018.
 Em sintonia com as demandas da indústria, o ministro afirmou que o Brasil deve incluir nos acordos comerciais capÃtulos que tratam de compras governamentais e serviços, e que inclusive, deveria negociar esses novos temas dentro do Mercosul. Sobre um acordo com os Estados Unidos, que também é um pedido do setor privado, Monteiro Neto explicou que, no momento, o foco com a economia americana é tratar de convergência regulatória. “A tarifa americana é baixa, gira em torno de 3%, o problema são os padrões técnicosâ€, ressaltou.
“Sempre concordamos com o diagnóstico e com os rumos que o paÃs tem que tomarâ€, completou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, a Monteiro Neto.
Fonte: Por Adriana Nicacio – Da Agência CNI de NotÃcias