“Meu moleque mesmo ficou um mês sem ir à escola, porque quando ele via o carro do homem passando na estrada, ela já corria e falava ‘mãe, esconde que já vem o fazendeiro, lá'”, contou uma das mulheres que disse estar sofrendo ameaças. Ela pediu para não ser identificada.
        Parte das fazendas de Antônio Joaquim e de Alonso fica dentro da área de preservação permanente da Serra das Araras. Para ter acesso à sede da fazenda, o conselheiro conseguiu na Justiça o direito de utilizar a estrada que passa pelas terras do vizinho. Alonso acusa Antônio Joaquim de usar o cargo público para favorecimento e ainda cometer crimes ambientais.
          A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) disse que já fez vistorias na área e chegou a notificar Antônio Joaquim a pagar multa de R$ 19 mil por danos ambientais. O conselheiro recorreu. “Foi feita consultoria, análise da base banco de dados da Sema e já está agendada uma vistoria para nessa situaçãoâ€, disse Fagner Nascimento, superintendente de fiscalização da pasta.