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Colíder promove Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência

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Secretaria de Assistência Social e Cras orientam jovens

  Da Assessoria

          A Secretaria Municipal de Assistência Social de Colíder e o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) promovem a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, que começou no dia 1º dia de fevereiro.

            A assistente social Jaqueline Coelha Oliveira, técnica de referência do serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), do Cras, informa que o evento está inserido no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), através da Lei nº 13.798/2019, e visa fortalecer as ações voltadas para as famílias, principalmente aquelas com membros adolescentes.

            A proposta é levar essa mobilização para as escolas das redes municipal e estadual. Serão ofertadas informações aos alunos de 14 a 21 anos. “O objetivo da Semana de Prevenção da Gravidez na Adolescência é disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência de gravidez na adolescência”, explica Jaqueline.

INFORMAÇÃO

          A gravidez na adolescência promove transformações físicas, psicológicas e sociais, que em determinadas condições, como desinformação, pobreza, falta de apoio de redes familiares e comunitárias, pode levar ao abandono da escola, à fragilização ou ao rompimento de vínculos familiares.

         O tema “adolescência e gravidez” é abordada em oficinas, ações comunitárias, encontros, painéis, rodas de conversas, campanhas, orientações particularizadas, entre outras. As informações e medidas de prevenção também são disseminadas em ações e articulações nas áreas de cultura, esporte, saúde e educação.

           “Esta é uma ação importantíssima que estamos realizando em Colíder, uma vez que a gravidez na adolescência envolve muito mais do que questões físicas, mas também emocionais e sociais”, afirma Jaqueline.

NÚMEROS ALTOS

             No Brasil ocorrem quase 70 nascimentos para cada mil adolescentes, um índice maior do que o da América Latina, do Caribe e da taxa mundial.

              Dados do IBGE apontam que a proporção de adolescentes e jovens brasileiras entre 15 e 19 anos não inseridas no mercado de trabalho ou na escola é maior entre aquelas que já tiveram filhos em relação às que nunca foram mães.