Com aumento da demanda por filiações, Nilson Leitão decide criar comissão para avaliar novos pedidos

O deputado federal Nilson Leitão, presidente do diretório regional do PSDB em Mato Grosso, acompanha o entusiasmo de seu colega líder do parlamento estadual, deputado Wilson Santos (PSDB), com as novas filiações, mas vê de maneira um pouco mais rígida as novas filiações ao tucanato. Anunciou, inclusive, a criação de uma comissão para discussão de novas filiações de prefeitos e vereadores. Nisso, se aproximou de Santos, afirmando que a preocupação é com qualidade, não com quantidade.

 

               Segundo Leitão, o partido sempre buscou lideranças que estivessem alinhadas à filosofia do PSDB e não apenas à atual relação com o governador Pedro Taques, dono de uma gestão independente, republicana, e que atende às demandas dos prefeitos sem se importar com a sigla partidária à qual eles pertencem.

                    A tal comissão de filiação será feita de uma mistura de pessoas indicadas pelo governador Pedro Taques com outras componentes da executiva regional. “Vamos sentar com muita tranquilidade, não estamos preocupados em quantidade, mas em qualidade”, avisou. E parece que ensaiou bem com Wilson Santos, pois continuou: “É normal haver um monte de gente acompanhando um governador quando ele resolve mudar de partido em Mato Grosso, mas queremos muito os prefeitos com o perfil do PSDB”.

                  Também como Santos, Nilson Leitão afirma que, mesmo antes de Pedro Taques se decidir pelo PSDB, já havia o aguardo pela ida de sete novos prefeitos, além das diversas lideranças que, por si mesmas, já buscavam o partido, além dos convidados pelos quadros do PSDB. Com o aumento da demanda, haveria nascido então essa necessidade de criação da tal comissão e critérios para novas filiações.

                O objetivo não é barrar, mas evitar que o tiro saia pela culatra, criando conflitos regionais, por exemplo. Tudo, garante o chefe do PSDB no estado, deve ser feito com muito cuidado, respeitando e aglutinando, sem aviltar, lideranças locais