
Reconhecimento é necessário para garantir pensão após morte de Ãndio. Irmãs mantinham união estável com indÃgena e tiveram 10 filhos com ele.
 Â
 Imagem ilustrativa          Â
     A Defensoria Pública de Mato Grosso ingressou com uma ação para reconhecimento de união estável ‘post mortem’ de um Ãndio com duas mulheres, todos da etnia Xavante, a fim de garantir o pagamento de pensão aos filhos do falecido, que era funcionário da Fundação Nacional do Ãndio (Funai) em Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá.
       A união estável plúrima é culturalmente admitida na etnia Xavante e as duas famÃlias conviviam em harmonia na aldeia, conforme a defensora. Atualmente, os 10 filhos do falecido, que são menores de idade, já recebem a pensão por morte. No entanto, caso a ação não fosse interposta, o benefÃcio seria suspenso quando os herdeiros completassem a maioridade civil.
         “O falecido tinha um bom salário e as esposas precisam do dinheiro para sustentar a si mesmas e aos filhos. Em breve, eles completam a maioridade e, se elas não forem declaradas companheiras, o benefÃcio será cortadoâ€, afirmou a defensora ao G1.
         Segundo a defensora, as duas mulheres aceitaram dividir o valor da pensão igualmente. “Sendo assim, após os filhos alcançarem a maioridade civil, o benefÃcio continuará a ser pago, mas para as duas companheirasâ€, explicou.






