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 “  Somente quando chegava ao local, a vÃtima descobria que tinha caÃdo no golpe. Em um dos casos, a vÃtima entregou uma televisão 51”, que foi negociada pelo valor de R$ 2,5 mil, mas não recebeu o dinheiro”.
    Um golpista que se passava por um oficial militar foi descoberto pela Delegacia Especializada de Estelionato, da PolÃcia Judiciária Civil. O suspeito é um detento do Centro de Ressocialização de Cuiabá, que será indiciado por crime de estelionato.
         A PolÃcia Civil apurou que o detento, Lauro Rosa Bueno, do lado de fora contava com a ajuda do  irmão Valdenir Rosa Bueno, para buscar vÃtimas que anunciavam produtos em sites de compra e venda pela internet. Após escolher um produto especÃfico, o detento Lauro entrava em contato com a vÃtima via aplicativo WhatsApp, se apresentando como oficial militar, comandante de um Batalhão.
         Depois de negociar o produto, o estelionatário comunicava o falso depósito para vÃtima. Seu  irmão Valdenir ficava responsável por receber o produto. Quando a vÃtima percebia que o dinheiro não tinha caÃdo na conta, entrava em contato com o comprador, que mandava buscar o dinheiro no Batalhão.
        Somente quando chegava ao local, a vÃtima descobria que tinha caÃdo no golpe. Em um dos casos, a vÃtima entregou uma televisão 51”, que foi negociada pelo valor de R$ 2,5 mil, mas não recebeu o dinheiro.
        De acordo com o delegado, José Carlos Damian, aproximadamente 30 casos aplicados da mesma forma foram registrados na Delegacia de Estelionato.
          Na última segunda-feira (19.09), em monitoramento, investigadores da Delegacia flagraram o suspeito, Valdenir, no momento em que ele recebia uma máquina de sorvete, comprada pela internet. O produto foi entregue por um profissional de serviço de frete, que alegou apenas ter sido contratado para buscar o produto.
        Ouvido na Delegacia de Estelionato, Valdenir disse que recebeu uma ligação do irmão, que está preso no CRC, dizendo que havia adquirido a máquina e pediu para que ele buscasse o produto. O suspeito ainda alegou que foi a única vez que o irmão fez esse tipo de pedido.
         O presidiário, que cumpre pena por homicÃdio,  e o seu irmão serão indiciados em inquérito policial pelo crime de estelionato
Da Redação Folha de ColÃder / Fonte Assessoria PJC






