
Presos se jogam de muro para escapar de rebelião em presÃdio no PR
PolÃcia Militar afirma que ao menos 10 detentos são feitos reféns.
Mais de 1.000 presos da Penitenciária de Londrina (PEL II) estão rebelados.

             Dois presos da unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II), no norte do Paraná, foram levados ao hospital após se jogaram de um muro da unidade. Detentos da PEL II estão rebelados desde as 10h40 desta terça-feira (6). Pelo menos 10 pessoas são feitas reféns. De acordo com a PolÃcia Militar (PM), os dois homens tentavam escapar do presÃdio, pois estavam com medo de serem feitos reféns ou mortos pelos amotinados.
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       “Esses homens ficam separados dos demais – são presos condenados por violência sexual -, e devido a rebelião, ficaram com medo. Para fugir dessa situação, os dois tentavam pular um muro, mas não conseguiram. Os dois presos já foram levados para o hospital e estão bemâ€, afirma o Capitão Marcos Tordoro.
Desde o inÃcio da manhã, os detentos estão no telhado e muros do presÃdio, encapuzados e armados com facas e pedaços de pau. Ao menos dez reféns são mantidos com as mãos amarradas e sob ameaça. Todos são detentos da galeria onde ficam os condenados por violência sexual, conforme a polÃcia.
“Normalmente, as famÃlias dos presos ligam para a gente, para denunciar situações irregulares. Mas, dessa vez, não temos nenhuma informação consistente, nenhum pedido que possa ser atendidoâ€, diz o representante da comissão Paulo Magno CÃcero Leite.
Segundo o Capitão Tordoro, a principal reivindicação dos amotinados é pela troca da direção da penitenciária. “Na visão dos presos, não há tratamento adequado dentro da unidade. Eles querem a mudança de diretorâ€, pontua o Capitão da PM.
Os rebelados subiram nos telhados da unidade, quebraram vidros e colocaram fogo em colchões. Todas as 31 galerias do presÃdio foram tomadas pelos presos.
Os agentes penitenciários conseguiram deixar a unidade antes de serem rendidos, de acordo com a PolÃcia Militar (PM).
Atualmente, 1.140 pessoas estão presas na Unidade II, em um espaço projetado para 928, segundo o Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen).







