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Em Colider a  população não está respeitando as orientações e o “remédio pode ficar mais amargo”, alerta o secretário de saúde

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DaAssessoriadeimprensa

 “Não adianta a população ficar alarmada se as pessoas permanecem indo à rua, se reunindo em grupos e não respeitam as medidas preventivas”, lamenta.

Coronavírus: sobe para quatro número de casos suspeitos em Colíder

A Secretaria Municipal de Saúde de Colíder registrou na tarde desta segunda-feira (30.03) mais um caso suspeito de coronavírus (Covid-19). A informação é do secretário Rafael Bosco. A pasta foi comunicada através do setor de Vigilância Epidemiológica. Agora, o município tem quatro casos suspeitos para a doença.

O paciente está hospitalizado no Hospital Regional e apresenta todos os sintomas para coronavírus definidos pelo protocolo do Ministério da Saúde. Trata-se de um quadro clínico mais grave, com febre alta sustentada, dificuldade para respirar, queda da saturação e quadros de vômito e de mialgia.

“Já são sinais e sintomas mais graves. Porém, o paciente está estável e respira sem ventilação mecânica. Seu material foi coletado e encaminhado ao Lacen, em Cuiabá, para análise laboratorial. Para confirmarmos se é ou não coronavírus, nós precisamos do resultado do laboratório”, relata Rafael Bosco.

O secretário acrescenta que Colíder ainda não recebeu do Laboratório Central de Saúde Pública do Mato Grosso (Lacen-MT) o resultado do material coletado dos outros três pacientes. “Estamos aguardando esses resultados”, pontua Rafael Bosco.

POPULAÇÃO DEVE SEGUIR ORIENTAÇÕES

Rafael Bosco pede aos moradores de Colíder que mantenham a calma, façam o isolamento social e sigam as orientações de higiene, principalmente, das mãos. “Não adianta a população ficar alarmada se as pessoas permanecem indo à rua, se reunindo em grupos e não respeitam as medidas preventivas”, lamenta.

O secretário diz que observou neste fim de semana que vários moradores não seguem as orientações para o isolamento social. “Observamos pessoas idosas andando na rua e alguns estabelecimentos que não deveriam estar abertos. A gente vê que a população não está respeitando as orientações e o remédio pode ficar mais amargo”, alerta o secretário.

Texto | Sérgio Ober