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Entreposto Móvel de Pescado garante condições de armazenamento

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Abate, beneficia, refrigera, de acordo com as normas sanitárias

Cecília Gonçalves

                          A tecnologia de abate de animais por meio do Entreposto Móvel de Pescado desenvolvido pela empresa Piscis Indústria e Comércio Ltda será um dos casos de sucesso que serão apresentados na 2ª Feira Nacional de Peixes de Água Doce com entrada gratuita (08/9– 18h às 22h) e 09 a 10/9 – 14h às 20h e no 2º Seminário de Tendências e Tecnologias na Piscicultura nos dias 09 a 10/9 – 08h às 18h, no Centro de Eventos do Pantanal. Para participar do seminário, o investimento é R$150,00 com direito a dois almoços nos dias 9 e 10, para os inscritos. A abertura da feira será no dia 8 de setembro, às 19h, prosseguindo nos dias 9 e 10, das 14 às 20h. A Piscis atua em parceria com a empresa Engmaq e Embrapa fruto do apoio do Edital Tecnova, com recursos do Governo do Estado do Ceará e Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).

                     O tema Entreposto Móvel de Pescado será apresentado por André de Freitas Siqueira, da Piscis, destinado a produtores e processadores de peixes. Ele explica que a tecnologia de abatedouro móvel é uma estrutura que pode ser transportada para um local fixo, pré-determinado, para o abate de animais, no nosso caso peixes, nele são dispostos os equipamentos necessários para o abate, beneficiamento, refrigeração, bem-estar e segurança dos trabalhadores, além do armazenamento para destino adequado dos efluentes.

                    “O objetivo do desenvolvimento da unidade móvel de abate e beneficiamento de tilápia foi para beneficiar os pequenos produtores a terem um ambiente que atenda as condições higiênicas necessárias para o correto processamento dos peixes. Paralelamente, será possível atender diversos polos de despesca, tendo em vista que a unidade pode deslocar-se e ainda contribui para a coleta das vísceras durante o processo de beneficiamento”, disse.

                        Siqueira destaca outros itens importantes do Entreposto. “o abate de animais é um grande gargalo dos produtores, principalmente para os pequenos, que em muitos casos realizam essa atividade em locais inadequados, em desacordo com as exigências sanitárias e de defesa animal, realizando o abate clandestino. Essa tecnologia apresenta-se como alternativa viável para o abate de animais”, garantiu.

A PISCIS é destaque em casos de sucesso no País, como, por exemplo, no V Encontro Regional de Incubadoras do Nordeste (ERINE)/ Fortaleza-Ce/2015, conquistando o primeiro lugar no Prêmio Ozires Silva de Empreendedorismo Sustentável com o projeto “Reaproveitamento de resíduos da piscicultura: unificando bionegócios e sustentabilidade”.

A PISCIS atua no segmento da aquicultura, realizando aproveitamento de resíduos para produção de óleo e na busca constante de solução prática e ambientalmente correta para o destino de efluentes gerados na produção e abate da tilápia. A empresa tem como principal produto o óleo obtido das vísceras e desenvolve projetos em parceria com diversas instituições com foco na biodigestão de resíduos da piscicultura, unidade móvel de abate de peixes, produção de biodiesel a partir do óleo de peixe, produção de compostagem dos resíduos do peixe, realização de consultorias, oficinas, capacitações, dentre outros.

Vale salientar, que o modelo foi desenvolvido para tilápia, porém, pode perfeitamente ser adaptado para o abate de peixes nativos como pintados e tambaquis.

Da Assessoria SEBRAE