
Por CLÊNIA GORETH/MPMT

   Consta na denúncia que o réu, na época com 22 anos de idade, mantinha relação amorosa com a vÃtima e, após discussão no interior de um veÃculo, sacou de um revólver calibre 38 e disparou contra Tatiane um tiro a queima roupa, que a atingiu na região toráxica. O policial militar foi denunciado pelo Ministério Público quatro dias após a ocorrência do crime, mas em 2006 o processo foi suspenso sob a alegação de que o réu possuÃa distúrbio mental. Após várias perÃcias, ficou comprovado que o mesmo contava com perfeitas condições mentais e o processo voltou a seguir o seu trâmite normal.Â
Em agosto de 2012, 17 anos após a ocorrência do crime, o policial militar foi levado a julgamento. Na ocasião, os jurados acolheram a tese defendida pelo Ministério Público e o condenaram por homicÃdio com as qualificadoras: motivo fútil e utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vÃtima. A pena aplicada foi de 19 anos e 10 meses de reclusão, mas foi concedido ao réu o direito de recorrer da sentença em liberdade.
No dia 05 de agosto de 2015, a Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, por unanimidade, julgou pela improcedência do recurso. O mandado de prisão do réu, no entanto, só foi expedido em novembro de 2016, mas não chegou a ser cumprido. Somente agora, após a atuação do Gaeco, em apoio à Promotoria Criminal de ColÃder, o réu foi finalmente preso e levado para a unidade prisional em Santo Antonio de Leverger.







