
hipernoticia
Por:Â RODIVALDO RIBEIRO
             Victório Galli, deputado federal e presidente estadual do Partido Social Cristão (PSC), voltou a criticar pesadamente a união estável entre casais do mesmo sexo durante este final de semana, ao dizer que “o Brasil é o paÃs dos direitos onde esquecem-se dos deveres, cada ser humano é livre para fazer suas escolhas e praticá-las, mas presÃdio não é colônia de férias, não é lugar para lua-de-melâ€.
José Medeiros/Gcom-MT
          Para Galli, aceitar a união estável entre casais LGBT é ir contra a Constituição Federal – falha embasada no que ele chama de “erro†do Supremo Tribunal Federal, referindo-se à decisão histórica de 2011, quando a Suprema Corte acatou por unanimidade a legalidade desse tipo de união – e sua pior face seria estender esse direito a casais formados dentro de centros de ressocialização ou presÃdios.
           “Neste mês de junho, realizaram cerimônia para registro de união estável entre pessoas de mesmo sexo no Estado de Mato Grosso, e o mais inusitado é que presidiários estão conseguindo a garantia da realização da cerimônia por via judicial e apoiados por um projeto do sistema prisional e judicial chamado ‘Arco-Ãris’, que tem atuado há três anos em Mato Grosso e buscado beneficiar presidiários homossexuaisâ€, postou, em sua página pessoal do Facebook.
            E foi mais longe. “PresÃdio não é colônia de férias, não é lugar para lua-de-mel. (…) Em 2013, por 14 votos a um, foi aprovada uma resolução no CNJ [Conselho Nacional de Justiça] que obriga os cartórios a celebrar casamento entre pessoas do mesmo sexo e a converter a união estável em casamento. Embora o texto da Constituição seja claro em sentido oposto e não tenha passado nenhuma alteração no texto perante o Congresso Nacional, o STF legislou ultrapassando sua competência e o Judiciário de todo o Brasil está acompanhando a decisão da Suprema corteâ€, continua, no mesmo post do Facebook.
Â
Arquivo Pessoal
         Galli está sempre envolvido em polêmicas em torno dos direitos civis dos LGBT, junto com outros membros de sua congregação (a Assembleia de Deus, de orientação neopentecostal), como Silas Malafaia e o também deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC). Os três tornaram-se a trÃade antiunião civil homoafetiva e toda e qualquer aceitação legalista à s vivências LGBT.









