

“Só paramos com o protesto quando vier uma resposta que atenda a nossa reivindicação. Daqui partiremos para a BR/163, onde contaremos com apoio de outras etnias indígenas, nossos parentes vamos somar força ao protesto que reclama o descaso e pede por cumprimento do direito do Índio e da comunidade de Colider de ter atendimento de saúde com qualidade no Hospital Regional de Colider”, assim falou a Folha de Colider o Presidente do CONDISI(CONSELHO DISTRITAL DA SAÚDE INDÍGENA), Kanio Tapirapó, ele que soma força com outros mais de quarenta indígenas liderados pelo Cacique Megaron Txucarramae, que acamparam na MT/320, nas proximidades do Curtume, nesta sexta-feira(05), no terceiro dia do manifesto, bloqueando a rodovia a partir das 8h da manhã com pneus, galhos de árvores, faixas e outros, além da parede humana formada principalmente pelas mulheres indígenas e outras(brancas) que vem apoiando o protesto trancando a rodovia com passagem apenas para ambulância.

A Grande fila de veículos formou no decorrer do dia de ambos os lados da rodovia, deixando motoristas enfurecidos por não poder seguir viagem, muitos se dizendo com cede e com fome, sentindo desamparados dos seus direitos de ir e vir e sem o aparo necessário para suprir as suas necessidades fundamentais(Água e alimento) enquanto aguardavam na fila a reabertura do tráfego que aconteceu as 18:h de hoje, voltando a ser trancado no sábado(06).
Lembrando que o acesso aos municípios de Nova Canaã do Norte e Alta Floresta é feito através desta rodovia.

Valendo salientar que Folha de Colider foi informada pela liderança indígena que água bem como comida havia sido servidos àqueles motoristas que procuraram a barraca do acampamento.
O prefeito Municipal de Colider, Noboru Tomiyoshi tem se mostrado solidário ao movimento, ele foi na quinta-feira até local do movimento dialogar com os manifestantes, quando explicou que no mês de abril se reuniu com o Governo do Estado e Secretaria Estadual de Saúde, quando pediu solução rápida para o problema do Hospital Regional de Colider que tem hoje uma dívida aproximada de quinze milhões de reais.
As mulheres tem sido muito sacrificadas com a não realização de partos no Hospital Regional de Colider, havendo necessidade das gestantes se deslocarem para Sinop e Alta Floresta para dar à luz aos seu filhos, bem como sofrem com o sofrimento das suas criança quando enfermas necessitam de atendimento na referida casa de saúde pública a e não são atendidas, abraçaram com toda garra o manifesto, esperançosas numa solução o mais breve possível.
DLuz / Da redação Folha de Colider














































