
Quatro homens armados invadiram a quitinete e atiraram contra a vítima na cabeça
O jovem Weliton Gomes Sousa Feitosa, 23, foi assassinado na noite de domingo (17), logo após sofrer ameaças por tirar fotos fazendo gestos que remete a fações criminosas. O caso aconteceu em Sorriso (420 km de Cuaibá), na noite de domingo. Horas antes de ser morto a tiros, Weliton foi ameaçada por um faccionado após tirar uma foto fazendo um ‘hang loose’ com as mãos. Ele foi obrigado a apagar a foto e, horas depois, foi assassinado.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 20h20, para uma ocorrência no bairro Jardim Carolina. Quando a equipe chegou, encontrou a vítima caída dentro da quitinete, com disparos de arma de fogo na cabeça. Corpo de Bombeiros foi acionado e confirmou a morte ainda no local. Cena foi isolada para os trabalhos da Polícia Civil e Perícia Oficial (Politec).
Testemunhas contaram que quatro homens em duas motos chegaram na quitinete, onde o jovem estava com outras pessoas. Armados, eles invadiram a casa e dispararam os tiros contra a vítima.
A vítima morava em Matupá e estava passeando em Sorriso. Durante a tarde de domingo, Weliton estava em um bar da cidade, jogando sinuca, quando tirou uma foto fazendo um sinal de ‘hang loose’ com as mãos. Nesse momento, um suspeito já identificado foi até ele, tirou satisfação – sem mesmo o conhecer – e o mandou apagar a foto fazendo ameaças. Vítima apagou.
Polícia fez rondas e encontrou o suspeito que o mandou apagar a foto. Ele foi preso e encaminhado para a delegacia suspeito de envolvimento no crime. Caso segue sob investigação.
“Hang Loose”
O termo “hang loose”, associado ao gesto do “shaka”, é um cumprimento comum entre surfistas e pessoas que apreciam a cultura praiana, significando “tudo bem”, “relaxa” ou “sem problemas”. No entanto, em algumas regiões, principalmente em contextos criminosos, o gesto tem sido erroneamente associado a facções, o que pode gerar confusão e até mesmo riscos.







