
Marlon Reis chega ao estado no dia 8 e percorrerá seis cidades; Evento em Cuiabá é no dia 12
         O Juiz Marlon Reis, articulador do projeto de lei de iniciativa popular “Ficha Limpaâ€, estará em Mato Grosso para divulgação do projeto “Reforma PolÃtica Democrática e Eleições Limpasâ€. A intenção, encampada por mais de 100 entidades sociais, é a busca de assinaturas de apoio à um novo projeto de lei de iniciativa popular que propõe uma série de alterações na legislação eleitoral. “Estamos agora todos empenhados em realizar uma autêntica Reforma PolÃtica de baixo para cima. Nossa maior meta agora é conquistar as assinaturas que faltam para apresentar ao Congresso essa importante iniciativa popular”, comenta o Juiz sobre sua vinda a Mato Grosso
        O magistrado vai proferir palestras sobre a reforma polÃtica que defende fazendo um paralelo com a obra de sua autoria, “O Nobre Deputadoâ€, que traz uma narrativa de um polÃtico fictÃcio chamado Cândido Peçanha. O retrato do cenário polÃtico descrito no livro foi construÃdo a partir de uma pesquisa e revela os bastidores daqueles que fazem de tudo para alcançar e permanecer no poder.
       As palestras e respectivas campanhas de coleta de assinaturas iniciarão no municÃpio de Barra do Garças, no dia 08 de maio, no Spasso Ville Buffet, à s 19 horas. Em Tangará da Serra o evento será no dia 9, à s 20 h, no auditório da OAB. Em Jaciara, o debate acontece no dia 10 de maio, no Centro de Eventos Municipal, as 9:30 h. Os cidadãos de Cáceres poderão discutir o relevante tema no dia 13, à s 17h, no Iate Clube. Em JuÃna a palestra será no dia 14, à s 19 h, na Igreja Matriz. Em Várzea Grande a palestra será realizada no dia 11 de maio, à s 9:30 h., na faculdade Sedac, rua do seminário, nº 105, bairro Cristo Rei. No dia 12 o juiz percorrerá as faculdades de Cuiabá.
A cidade de Sinop receberá o magistrado dia 16 e a palestra será realizada no Auditório da Unemat, à s 19 h. No dia 17 de maio será a vez do municÃpio de Sorriso discutir o tema, a reunião será realizada no Auditório do Centro de Eventos Rota do Sol, à s 16 h.
      Os colaboradores do projeto poderão entregar as listas com as assinaturas durante a realização dos encontros. Para participar das palestras, os interessados devem levar 2kg de alimentos não perecÃveis.
        Entre os temas defendidos pela Coalização Democrática, nome dado ao movimento que busca assinaturas para Reforma PolÃtica Democrática e Eleições Limpas, encontra-se um novo modelo de financiamento público e fiscalização social de campanhas polÃticas, a alteração do sistema de votação pra os cargos de deputados e vereadores em dois turnos, a definição de domicÃlio eleitoral, entre outros assuntos.
      O desafio encampando pelo magistrado e entidades busca eliminar o apoio financeiro de empresas aos polÃticos, criando o Fundo Democrático de Campanhas e o fórum de controle social, que será composto pelo Ministério Público Eleitoral, pela Ordem dos Advogados do Brasil e entidades da sociedade civil que queriam monitorar os gastos de campanha.
      Além de excluir as empresas do processo eleitoral, o projeto de lei também limita a doação individual por eleitor. A proposta inicial é de que cada cidadão brasileiro possa doar, através de uma página oficial, o valor máximo de R$ 700 à campanha polÃtica do candidato de sua preferência.
        O projeto também prevê que os recursos destinados à s campanhas sejam movimentados apenas pelos partidos polÃticos ou coligações. Na proposta, o candidato que movimentar recursos financeiros individualmente terá seu registro de candidato cassado e responderá por crime eleitoral.
       O movimento defende a alteração na distribuição do tempo destinado ao horário eleitoral gratuito no rádio e televisão. Hoje, 1/3 do tempo reservado à publicidade eleitoral é dividido igualitariamente entre os partidos concorrentes e 2/3 divididos proporcionalmente considerando o número de representantes no congresso nacional. O novo projeto de lei defende que a metade do tempo seja dividido igualitariamente e a divisão de outra parte seja proporcional à bancada federal dos partidos.
A iniciativa popular defende a reformulação do conceito de “domicilio eleitoralâ€, que hoje permite uma série de interpretações. A alteração propõe que a definição de domicilio eleitoral seja restrito ao local de moradia do eleitor. Aquele que apresentar atestado de residência falso para justiça eleitoral, perderá o tÃtulo eleitoral por 4 anos, podendo ser condenado a pagamento de multa entre R$1.000 e R$5.000.
       Outra inovação proposta pelo projeto de lei busca resguardar a autonomia polÃtica dos diretórios estaduais, distritais e municipais, vedando a intervenção, dissolução e destituição de seus dirigentes sem o devido processo legal.
         “Nossa proposta de Reforma PolÃtica não está vinculada a nenhum partido polÃtico, pois a maioria das agremiações possuem suas próprias ideias que acrescentam, eliminam ou alteram os temas que foram discutidos antes da formulação da proposta oficial redigida pela coalizão democráticaâ€, salienta o juiz de direito de Mato Grosso, Geraldo Fidelis, um dos vários integrantes do movimento pela Reforma PolÃtica Democrática e Eleições Limpas em Mato Grosso.
        Para conhecer melhor o projeto de lei e imprimir o formulário oficial para coleta de assinaturas acesse www.reformapoliticademocratica.org.br.







