
Munira Abdulla – Foto: Khushnum Bhandari /TheNationl
      O acidente foi com um ônibus em 1991, quando levava seu filho de 4 anos para a escola, nos Emirados Ãrabes Unidos. A mulher tinha 32 anos na época.
     De lá pra cá, a vida dela foi mudar de hospital para hospital em busca de tratamento que o plano de saúde concordasse em pagar. Até que em 2017, a Corte Real do paÃs e transferiu Munira para um hospital na Alemanha.
    Lá ela recebeu o mesmo diagnóstico anterior: estado mÃnimo de consciência e sem esperança de cura.
      A diferença foi que neste hospital, as enfermeiras passaram a fazer um trabalho para fortalecer a musculatura da paciente, muito debilitada devido aos anos acamada.
Milagre
       E em junho do ano passado aconteceu um milagre, segundo Omar, seu filho, que divulgou a história agora para inspirar outras pessoas a terem esperança e jamais desistirem.
       “Houve um desentendimento no quarto do hospital e ela sentiu que eu estava em risco. Isso causou algum tipo de choque. Minha mãe passou a fazer sons estranhos e eu corri para chamar o médico, mas ele disse que tudo estava normalâ€, disse Omar.
     Três dias após o incidente, Omar acordou com alguém o chamando e quando se levantou viu que sua mãe havia despertado.
     “Era ela. Ela estava chamando meu nome. Eu estava voando de alegria. Durante anos, sonhei com esse momento e meu nome foi a primeira palavra que ela disseâ€, contou o filho.
      Abdulla chamou os nomes de seus irmãos “e todos que ela esperava estar ao seu redor. Quando ela estava gritando, era como se estivesse revivendo o acidente e depois acordouâ€.
Com o tempo, Abdulla se tornou mais receptiva.
“Agora ela pode nos dizer onde está sentindo dor e eu posso conversar com elaâ€, disse Webair.
“Ela à s vezes me acorda para rezar com elaâ€, contou.
Inspirar
Abdulla continua recebendo tratamento em Abu Dhabi.
Um relatório do Hospital Mafraq no mês passado afirmou que ela “atualmente é capaz de se comunicar de uma maneira muito razoável, especialmente em situações familiaresâ€.
“Eu compartilhei sua história para dizer à s pessoas que não perdessem a esperança de seus entes queridosâ€, disse Webair. “Não os considere mortos quando estão em comaâ€.
“Todos esses anos, os médicos me disseram que ela era um caso sem esperança e que não havia motivo para o tratamento que eu procurava, mas sempre que tinha dúvidas, eu me colocava em seu lugar e fazia o que podia para melhorar sua condição.â€
“Nunca desisti porque sempre tive a sensação de que um dia ela acordariaâ€, disse o filho Omar Webair, 32 anos ao The National.
Sonoticiaboa / Com informações do thenational e metro








