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Maggi e Fagundes votam contra os trabalhadores e alteram seguro-desemprego

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Mudanças aprovadas pelo Senado prejudicam trabalhadores e beneficiam o governo

Blairo Maggi e Wellington Fagundes

Os dois senadores, Blairo e Fagundes, que votaram contra os trabalhadores

                       Dos três senadores de Mato Grosso, os dois do Partido da República (PR), Blairo Maggi e Wellington Fagundes votaram pela alteração nas regras para acesso do trabalhador ao seguro-desemprego, ao seguro-defeso e ao abano salarial.
A votação aconteceu na noite de ontem (26), no Senado Federal, quando foi apreciada a  Medida Provisória (MP) 665.

Os dois parlamentares mato-grossense engrossaram o coro dos 39 senadores que foram favoráveis às alterações, que já haviam sido aprovadas na Câmara Federal. A votação foi considerada apertada, já que 32 senadores votaram contra as mudanças propostas pelo governo Dilma Rousseff (PT).

As alterações prejudicam os trabalhadores. De agora em diante, para ter acesso ao seguro desemprego o trabalhador terá que trabalhar por pelo menos 12 meses consecutivos, para ter direito ao benefício. Isso no caso da primeira vez que solicitar o seguro.

Já no caso do trabalhador que acessar o benefício pela segunda vez, o prazo de carência será de nove meses. Já no caso do acesso pela terceira vez ou mais, o trabalhador deverá comprovar que trabalhou por pelo menos seis meses para receber o seguro.

Outra alteração significativa, aprovada pelos senadores Blairo Maggi e Fagundes é com relação ao seguro-defeso. Agora, o pescador profissional deverá comprovar ter trabalhado por um ano para ter acesso ao benefício.

O abono salarial também foi alterado. As novas regras estabelecem que a pessoa precisa trabalhar pelo menos 90 dias, durante o ano, para ter direito a receber o benefício proporcional ao tempo trabalhado. Antes, esse período era de apenas 30 dias.

Outro Lado

A reportagem tentou falar com os senadores, para saber qual o motivo de ter seguido o entendimento do governo e ido contra os trabalhadores, mas não obteve sucesso, até a edição dessa matéria.